A FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS QUER TER A MESMA INFLUÊNCIA DA GESTÃO PRATES JUNTO A MAGDA CHAMBRIARD NA PETROBRÁS | Petronotícias




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A FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS QUER TER A MESMA INFLUÊNCIA DA GESTÃO PRATES JUNTO A MAGDA CHAMBRIARD NA PETROBRÁS

MAGDAPassados alguns poucos meses da posse de Magda Chambriard na presidência da Petrobrás, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) quer ter a mesma influência na política da companhia como na época do ex-presidente Jean Paul Prates. A FUP parece querer uma queda de braço e extrapolar as defesas que faz, algumas vezes justas, representando os petroleiros, para entrar no plano de negócios e apontar o dedo para o que a companhia deve ou não deve fazer. A federação mandou alguns de seus dirigentes para a posse de Chambriard, escorando-se na amizade com o presidente Lula, mas daí a querer impor suas políticas à estatal são outros quinhentos. Jean Paul parecia acorrentado pela força que a FUP tem junto ao governo, mas pelo que se conhece de Chambriard, essas mesmas correntes que deixavam Prates de joelhos, fazendo todas as reivindicações da federação, precisariam ser muito mais fortes e robustas. A presidente da Petrobrás, por sua habilidade no trato político, mas ao mesmo tempo rígida em relação à ética, é conhecida por não se afastar da linha mestra e  pisar forte.

O Diretor da FUP e o ex-presidente Jean Paul Prates 9de terno)

O Diretor da FUP e o ex-presidente Jean Paul Prates (de terno)

No início desta semana,  a Federação Única dos Petroleiros e o Sindipetro Bahia anunciaram que tiveram uma reunião Magda Chambriard, na sede da companhia. Eles apresentaram uma pauta com demandas de investimentos que querem que sejam implementados pela empresa, como a reestatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam, na Bahia) atual Refinaria de Mataripe, privatizada em 2022; a reabertura da fábrica de fertilizantes nitrogenados da Bahia e Sergipe; a revitalização do Canteiro de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe (BA), para a construção de navios, sondas e plataformas; e a retomada de investimentos da Petrobrás Biocombustíveis (Pbio), em articulação com a agricultura familiar.

O documento ainda lembra que a Petrobrás está em processo de licitação de 3 sondas de perfuração e de 21 sondas de produção terrestre (SPTs), sendo 9 novas e que a construção dessas sondas deverá gerar cerca de 1,7 mil empregos diretos e indiretos. Os petroleiros defenderam celeridade na contratação desses equipamentos. E solicitaram investimentos em cursos de capacitação para o treinamento ainda em 2024 de plataformistas de SPTs, operador de sonda, mecânico, LULAmotorista de carreta, entre outros, para suprir a demanda requerida já ao final deste ano. O documento pede também a criação de um grupo de trabalho para avaliar a Margem Leste brasileira e desenvolver estudos das bacias do Recôncavo e Tucano Sul, na Bahia, além das demais bacias terrestres do Brasil.

Em relação ao gás natural, o pleito dos petroleiros é pela expansão da capacidade de processamento da unidade de processamento de Catu (BA); e a transferência do GNL do terminal instalado na Baía de Todos Santos para estoques em terra, e para promover a distribuição do insumo para o interior por caminhões. Investimentos em energia renovável pela Petrobrás também estão na pauta, com a implantação de projetos de geração de energia solar fotovoltaica e eólica, avançando para a biorrefinaria, com produção de combustíveis sintéticos, hidrogênio verde, amônia verde e metanol, em articulação com a agricultura familiar. Durante o encontro, a Petrobrás e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, firmaram acordo de conversão de multas em torno de R$ 196 milhões a serem pagas ao longo de 3 anos.

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