DIREÇÃO DA PETROBRÁS PRESSIONA ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL POR INEFICIÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DE NAVIOS

A coisa não anda boa mesmo para o Estaleiro Atlântico Sul. A empresa passa por sérios problemas e, pelo andar da carruagem, vai piorar. Hoje, a alta direção da Petrobrás se reuniu com a Camargo Corrêa e a Queiroz Galvão, sócios do estaleiro em Pernambuco, para discutir os problemas financeiros do complexo e a real situação das obras que estão em execução. A comitiva foi liderada pela própria presidente da empresa, Graça Foster. Os diretores José Formigli  e Renato Duque e o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, também estiveram presentes. Mas o teor da conversa, não foi revelado.  Os primeiros problemas  foram detectados a partir do atraso na construção do navio João Cândido,  depois de identificados problemas de ordem estrutural no navio. A Petrobras tem 30 projetos no estaleiro. 22 petroleiros, sete navios-sonda e mais a integração da P-62, obras com cronograma de entrega escalonado. As obras de construção das sondas também enfrentam dificuldades. O estaleiro fica  no Complexo de Suape, em Ipojuca, em uma área de 1,6 milhão de m².  Possui 130 mil m² de área construída, dique seco de 400 m de comprimento.