DIRETOR DA ANP REAGE AO ESTUDO DA CÂMARA E DIZ QUE QUEM VAI DEFINIR PREÇO DO PRÉ-SAL É O MERCADO | Petronotícias




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DIRETOR DA ANP REAGE AO ESTUDO DA CÂMARA E DIZ QUE QUEM VAI DEFINIR PREÇO DO PRÉ-SAL É O MERCADO

otc 2O diretor-geral da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás ou Biocombustíveis-  Decio Oddone – disse esta manhã (24) durante a realização da OTC Brasil, no Riocentro que não concorda com a conclusão de um estudo encomendado pela Câmara dos Deputados que o preço do pré-sal está barato:  “o mercado é quem vai definir se está barato”. O estudo revela preços “muito baixos” para os percentuais de petróleo que deverão ser entregues ao governo pelos vencedores dos leilões que acontecerão na próxima sexta (27). A ANP vai oferecer oito áreas do pré-sal nos leilões. O bônus de assinatura por elas é fixo —somadas, elas valem R$ 7,75 bilhões— e a disputa será vencida pela empresa ou consórcio que se comprometer a entregar o maior volume de petróleo ao governo, depois de descontados os custos, o chamado óleo-lucro. O estudo da consultoria legislativa da Câmara compara condições econômicas de uma mesma reserva, que já está em operação e terá parte da jazida oferecida na sexta. Oddone diz que “Se não vendermos todas as áreas, é porque estava caro. Se vendermos pelo preço mínimo, foi justo. E se tiver disputa, é porque o mercado está disposto a pagar”.

O estudo toma como exemplo o campo de Sapinhoá, na bacia de Santos, o segundo maior produtor de petróleo do país. A parte já em produção transferiu ao governo, no segundo trimestre, o equivalente a 28,67% da receita líquida do projeto a título de participação especial. Na área do entorno de Sapinhoá, que trata-se de uma extensão da mesma jazida, o percentual mínimo do óleo-lucro é de 10,34% —portanto, quase dois terços menor. O valor varia ao longo do contrato de acordo com a produtividade dos poços e o preço do petróleo. Considerando a cotação atual e uma produtividade acima de 24 mil barris por dia, como ocorre em Sapinhoá, a nova área pagaria hoje 15,56% da produção do óleo-lucro, pouco mais da metade que a Petrobras e seus sócios recolhem em participação especial. No caso dos contratos de concessão, a média de participação governamental fica abaixo dos 70%, disse ele, mas o percentual sobe em campos de grande produtividade, como Sapinhoá, que pagam a participação especial.

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Deco Bamba
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Deco Bamba

Estes diretores dão um quê de ficcionismo ao mercado. Sabemos que o preço do petróleo da BR não pode acompanhar o mercado externo sem ter uma inflação galopante. E um tipo de processo que deve ter um tempo de maturação. É muita balela para o mercado acreditar. Depois da era Lula estamos chegando a conclusão que os governantes atuais querem o Lulismo de volta apesar dos mequetrefes ocorrido com as estatais. O povo pode ser enganado mas não é burro. Sabem que foi no governo Lula que havia emprego em abundância.