DIRETOR DA ELETRONUCLEAR VOLTA A CRIAR PROBLEMAS COM FUNCIONÁRIOS QUE APELAM AO PRESIDENTE LULA E À CÚPULA DO PT POR SUA DEMISSÃO

Próximo de realizar um exercício geral integrado para emergências e segurança, que está marcado para os dias 1 e 2 de outubro, a Eletronuclear, responsável pelas usinas nucleares de Angra dos Reis, parece mesmo viver um novo momento interno de grande ebulição. Muitas brigas, funcionários que historicamente  sempre estiveram na lista de trabalhadores exemplares,  insatisfeitos desde a posse do diretor Sidney Bispo(foto principal) como diretor administrativo, ainda na gestão de Raul Lycurgo. Desde lá,  a coisa virou do lado avesso. Eles foram os personagens centrais em um plano de corte de custos que acabou gerando revolta nos bastidores da companhia. Pela primeira vez, à época, os funcionários da empresa fizeram greve de mais de 20 dias,  passeata e uma manifestação em frente ao Ministério do trabalho, no centro do Rio.

Bispo já era acusado de maltratar, ser desrespeitoso no trato com os funcionário de todos os níveis da companhia. Chegou  a ser acusado de assediar moralmente

Greve de mais de 20 dias em Angra dos Reis

diversos empregados, inclusive gerentes antigos e respeitados que fizeram parte da construção das usinas nucleares brasileiras. Nomes históricos para o nosso Programa Nuclear. Para se ter uma ideia da agressividade do então novo diretor, absolutamente despreparado para administrar a maior empresa do setor nuclear da América Latina, ele está sendo processado por racismo contra um superintendente da empresa. O processo é de número 0100582-54.2025.5.01.0074. Nós não podemos dar detalhes porque está em segredo de justiça.

O Ministro Alexandre, padrinho de Bispo, está na linha entre ser o salvador e o coveiro do Programa Nuclear Brasileiro

Agora, a empresa vive um novo momento de crise por causa das ações de Sidney Bispo, que parece ter um imã  para atrair problemas. Além de causar e provocar os mesmos desgastes de relacionamento com os funcionários, ele está sendo acusado de se um leve e trás, fazendo fofoca para o Ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, quem o colocou no cargo e o mantém apesar de toda revolta dos funcionários. Uma fonte interna do Petronotícias, que prefere manter o anonimato temeroso por retaliações, diz que “ Ele anda fazendo a caveira de todos e apontando para o Alexandre da Silveira que ele é a única salvação para o cargo de presidente e que é preciso um Choque de Gestão com uma série de medidas draconianas contra a categoria. Sabemos que ele fala também de muita gente importante.”

Além de todos estes problemas, os sindicalistas fazem uma outra  observação importante: “Algumas obras licitadas, vencidas e entregues à empresas, estão sendo devolvidas, porque as empresas não reúnem condições para execução. Um problema administrativo que poderia ser revolvido antes dele acontecer.”  O sindicato da categoria, que  está se articulando e pedindo apoio aos deputados Lindbergh Farias (PT), Reimont (PT), Max Lemos (PDT) e Hugo Leal (PSD), não teve um retorno firme dos congressistas. Por isso, estão divulgando a seguinte carta aberta ao público, assinada pelo SITIEPAR:

“É lamentável constatar que, mesmo sob um governo que se propõe a defender os interesses do povo e dos trabalhadores, situações absurdas

Protestos em frente a Eletronuclear

ainda se repetem- e pior, terminem em pizza.

Após a síde de Raul Licyrgo da Eletroniuclear , havia uma expectativa rswl de renovação e de ventos mais favoráveis. <as o que se viu, foi o oposto.  Impressiona a força de dois personagems , um já cphecidp detrp da empresa e outro famoso  – não por boas ações, mas pelos seus processos e pela fama de “ bonequinho de Xadrez.”

Esse bonequinho, aliado ao seu mentor, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, parece ter se tornado intocável. Um verdadeiro faz de conta à frente de uma pasta tão estratégica

Ministro, o senhor afirma ser um dos maiores defensores do desenvolvimento nuclear do país, mas como conciliar esse discurso com a insistência em manter figuras que colocam em risco não só a credibilidade da Eletronuclear, mas também a

Manifestação em frente ao prédio do Ministério do Trabalho, no Rio

dignidade dos trabalhadores e a imagem do próprio ministro?

O senhor está matando na raiz a esperança de quem trabalha dia após dia para construir uma matriz energética segura, limpa e soberana.

E ao Partido do Trabalhadores: onde estão os compromissos assumidos: Alô Presidente Lula;  Alô Gleidi; Alô Lindenbergh. Não é possível que um ministro passe por cima da Casa Civil, ignore aliados como Max Lemos e simplesmente desfaça acordos histórico que buscavam fortalecer a energia nuclear no Brasil de forma ética, técnica e sustentável.

O setor nuclear precisa respeito, competência e seriedade. O que não pode – jamais – é acabar em pizza. Não é um governo que se diz dos trabalhadores.”

O Deputado Max Lemos(a direita) (PDT/RJ) denunciou o que chamou de   “irresponsabilidade com a Eletronuclear”,   afirmando  que “o mandato do presidente anterior foi precário”. Segundo o deputado, há uma situação de “baderna” entre os sindicatos, que denunciam a situação. Lemos também pontuou  que não entende por que o ministro mantém a empresa sem um novo presidente e que busca apurar quais seriam “os interesses do ministro”. Ele disse ainda que  “Já perguntamos, já questionamos, mas é o difícil entender. Ele tem lá um protegido, que eu não sei o motivo. Se tivesse funcionando a empresa, a gente poderia dizer: ele tem ali um grande técnico que pode ser ruim de relacionamento com a classe política, mas funciona bem. Mas isso não é verdade. A gente não entende o motivo da Eletronuclear estar sendo tratada assim.”