DIRETOR-GERAL DA ANP RESSALTOU O INTERESSE DE EMPRESAS POR NOVAS ÁREAS DE FRONTEIRA DURANTE O LEILÃO DE HOJE | Petronotícias




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DIRETOR-GERAL DA ANP RESSALTOU O INTERESSE DE EMPRESAS POR NOVAS ÁREAS DE FRONTEIRA DURANTE O LEILÃO DE HOJE

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) – 

finalConcluídos os leilões de concessão e partilha da Oferta Permanente desta quarta-feira (13), o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Saboia, destacou o interesse das empresas participantes em áreas de nova fronteira, sobretudo na Bacia de Pelotas. O dirigente da agência disse que o resultado do leilão de hoje ressalta o interesse em áreas exploratórias, bem como a continuidade de investimentos em bacias maduras. A área total de exploração no Brasil foi ampliada em 29% com os leilões de hoje, enquanto a quantidade de blocos exploratórios foi expandida em 75%.

Esse leilão deu uma demonstração de que existe o interesse de várias companhias em novas fronteiras que não tinham sido consideradas anteriormente. Acho que isso mostra também a necessidade que nós temos de buscar formas de repor as nossas reservas, principalmente a partir do ano de 2030, uma vez que vamos precisar de petróleo por mais tempo do que isso. O leilão de hoje já contribui com um passo nessa direção”, declarou. 

Saboia frisou ainda que pela primeira vez foi arrematado um bloco para além das 200 milhas náuticas, o que inaugura a exploração em “uma área promissora”. Ele se referia ao bloco S-M-1378, na Bacia de Campos, arrematado hoje pela Equinor. Ele também lembrou do desempenho da Bacia de Pelotas no certame, que teve 44 áreas adquiridas.

Essa região se mostrou muito promissora, pois guarda semelhanças geológicas com a região da Costa da Namíbia e do Uruguai. Esse interesse ficou bastante patente com os resultados obtidos hoje. É algo muito positivo, justamente por demonstrar a possibilidade de sucesso numa região de nova fronteira e, principalmente, diante da necessidade de repor nossas reservas para impedir que o declínio da nossa produção ocorra a partir de 2030”, acrescentou.

No 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, foram arrematados 192 blocos exploratórios, em todas as nove bacias que tinham áreas em oferta, número recorde nas licitações realizadas até hoje nesta modalidade. O recorde anterior foi registrado no 3º Ciclo, quando foram arrematados 59 blocos. As ofertas vencedoras geraram R$ 421.,7 milhões em bônus de assinatura e resultarão em, pelo menos, R$ 2,012 bilhões em investimentos somente na primeira fase do contrato (fase de exploração). O ágio do bônus foi de 179,69% e os blocos foram arrematados por um total de 15 empresas.

Já no 2º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha, o bloco de Tupinambá foi arrematado pela empresa BP Energy. Foram arrecadados R$ 7,047 milhões em bônus de assinatura (que, nas licitações de partilha, é fixo). O percentual de óleo oferecido à União foi de 6,5%, um ágio de 33,2% com relação ao mínimo estabelecido em edital.

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