DIRETORIA INTERNACIONAL DA PETROBRÁS ACABA PARA DAR LUGAR À DIRETORIA DE GOVERNANÇA
Já estava certo que a nova diretoria de governança seria aprovada pelo conselho da Petrobrás, mas a novidade é que ela vem para ocupar o lugar da diretoria internacional. A Petrobrás optou por tomar essa decisão para evitar novas críticas, como algumas que surgiram após a presidente Graça Foster (foto) anunciar o novo posto.
“A criação deste novo cargo não acarreta aumento do número de diretores da Petrobrás, visto que substitui a posição de diretor da Área Internacional”, explicou a estatal em nota.
Agora, a Petrobrás terá 60 dias para concluir o detalhamento da estrutura e o modelo de atuação da nova diretoria, assim como o vínculo das atividades desenvolvidas na área de negócios internacional.
O novo diretor, ainda sem data para ser nomeado, terá como missão “assegurar a conformidade processual e mitigar riscos nas atividades da companhia, dentre eles, os de fraude e corrupção, garantindo a aderência a leis, normas, padrões e regulamentos, incluindo as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Securities and Exchange Commission (SEC)”.
Ele será escolhido pelo conselho de administração da Petrobrás, com base em lista tríplice de profissionais brasileiros pré-selecionados por meio de processo a ser conduzido por uma empresa especializada em seleção de executivos, que buscará profissionais de mercado com “notório reconhecimento de competência na área”.
Além disso, o mandato para o posto terá três anos de duração, podendo ser renovado, e a destituição do diretor somente poderá ocorrer por deliberação do conselho, com quórum que conte com o voto de pelo menos um dos conselheiros eleitos pelos acionistas minoritários ou preferencialistas.
Bem, não se pode exatamente dizer que isso seja uma solução.
A Petrobras está corrompida nos seus escalões superiores.
Será uma eleição de ladrões, tão somente escolhendo seu “Ali Babá”.
Os “constrangidos” funcionários da estatal que parou o país continuarão com seus empregos.
Outros do mercado de petróleo, que não desfrutam do seu petróleo, indiscriminadamente contados como “bandidos” porque trabalham em empreiteiras, vão para casa, sem ter como conseguir o seu pão de cada dia.