DISPUTA ACIRRADA PARA RENOVAR O SEGURO DA PETROBRÁS, PODE PASSAR DE US$ 100 BILHÕES
Pode passar de US$ 100 bilhões o valor do contrato que a Petrobrás começou a avaliar para renovar a sua apólice de seguro. O prazo para envio das propostas das companhias interessadas terminou na última sexta-feira e atraiu seguradoras como Itaú Unibanco, Bradesco, a alemã Allianz, a espanhola Mapfre, a japonesa Tokio Marine e a suíça Zurich. A cobertura inclui plataformas marítimas, refinarias, terminais, navios, transporte nacional e internacional de petróleo e demais instalações. O seguro tem de ser fechado até o início de junho, prazo de vencimento da apólice atual, que está com a Itaú Seguros. Quem ganhar o contrato vai cuidar da apólice até junho de 2013. Pelos enormes valores envolvidos, algumas propostas foram entregues para a Petrobrás na forma de cosseguro, quando as seguradoras se juntam e dividem os riscos entre si. A renovação do seguro da Petrobrás neste ano deve ser influenciada pelos vazamentos da Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), o primeiro em novembro e o outro identificado no dia 4 de março, além de outros acidentes menores. A expectativa é que os prêmios pagos tenham alta por conta desses vazamentos. No ano passado, os prêmios ficaram em US$ 50 milhões, para uma importância segurada de US$ 95 bilhões. Neste ano, os especialistas falam em algo entre US$ 55 milhões e US$ 60 milhões. Mas, pelos critérios da licitação, vence quem sugerir o menor preço. Nos últimos dois anos, Itaú Unibanco, Mapfre e Allianz venceram a licitação e ficaram com a apólice. Em 2011, uma cláusula no contrato possibilitou a prorrogação da apólice por mais 12 meses sem a realização de uma nova licitação.
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