DIVERSAS EMPRESAS ANUNCIAM AVANÇOS NA PARTICIPAÇÃO DE MULHERES EM CARGOS DE LIDERANÇA

Diversas empresas estão aproveitando o Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), para anunciar uma série de medidas e ações para aumentar a participação feminina em diferentes setores da economia. A SKIC Brasil, por exemplo, filial brasileira da Sigdo Koppers Ingienería Y Construcción, disse que está avançando no compromisso com a diversidade e ampliou a participação das mulheres em cargos de liderança e para atuação nos projetos que desenvolve no Brasil.

Nos últimos 12 meses, a empresa passou de 169 para 345 mulheres contratadas. A valorização das profissionais também é confirmada pela nomeação, pela primeira vez, de uma mulher ao principal cargo de liderança do grupo. A executiva chilena Caroline Vender Herrera (foto) assumiu o posto de CEO do Grupo SKIC na América Latina e da SKIC Chile, em janeiro. Na SKIC Brasil, atualmente 50% da diretoria é composta por mulheres, além de outras 24 profissionais que também ocupam postos de liderança. Em relação à participação das mulheres no quadro de profissionais, elas já representam 11% do total de funcionários.

Enquanto isso, a usina de Belo Monte declarou que as áreas de operação, manutenção e toda a parte de segurança do complexo hidrelétrico já possui 30 mulheres em atividades até então executadas por homens. Em 2023, a Norte Energia, concessionária de Belo Monte, iniciou um projeto voltado à qualificação de profissionais da região e aumentou o espaço para a mão de obra feminina na usina, com crescimento de 17% em relação ao ano anterior.

Já a Gás Natural Açu (GNA) revelou que está com mais de 50% de mulheres no quadro de funcionários e 29% do time feminino ocupando cargos de liderança. “O resultado é reflexo do compromisso com práticas que favorecem a diversidade e inclusão em seu ambiente de trabalho e que contribuem para o fortalecimento do papel das mulheres das comunidades em sua área de atuação, no Norte do estado do Rio de Janeiro”, detalhou a companhia.

A ArcelorMittal, por sua vez, disse que está avançando na meta de ampliar a representatividade feminina em seu quadro de empregados. A siderúrgica revelou que atingiu 21% de representação feminina na liderança no Brasil no ano passado, dentro de uma meta global que foi estabelecida de ter ao menos 25% de mulheres nestas posições até 2030.