DOCAS DO RIO DE JANEIRO ABRE LICITAÇÃO PARA AUMENTAR CAPACIDADE DE RECEBER GRANDES NAVIOS

Layout modernizado 2 - as imagens em 3D são meramente ilustrativasA Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) iniciou o processo licitatório para  obras estruturais no Cais da Gamboa, no Rio de Janeiro. As mudanças  serão realizadas para permitir o aprofundamento de berços de atracação e viabilizar operação com navios de maior porte.  As obras, estimadas em R$195 milhões, serão iniciadas em 2021, com prazo de conclusão previsto para um ano após contratação da empresa vencedora do certame. O edital de convocação está no site da CDRJ. As obras, que contemplarão uma faixa do Cais da Gamboa, numa extensão de 600 metros entre os cabeços 100 e 124.  Segundo o superintendente de Engenharia, Roberto Catalão, “os estudos realizados confirmam a viabilidade técnica, socioeconômica, financeira e ambiental dessa intervenção, que não vai modificar as condições atuais do meio ambiente e manterá as características básicas do cais existente”.  

Catalão explicou que a estrutura desse trecho do Cais da Gamboa, possui uma base de fundação de forma metálica com um muro duplo de pedras de cantaria Layout atual 1 _ as imagens em 3D são meramente ilustrativasde granito, preenchidos com concreto,  foi projetado e construído com as técnicas disponíveis à época, para um calado de aproximadamente 9 metros. “Essa profundidade não atende mais à maioria dos navios modernos, que necessitam de pelo menos 13,5 metros, mas para que possamos aumentar esse calado operacional, precisamos modernizar as fundações e estruturas originais do cais, que não suportariam uma dragagem.

Após a execução das obras de modernização do cais, a CDRJ pretende realizar a dragagem do trecho. Esse trabalho será fundamental para o Porto do Rio de Janeiro, que estará apto à captar novas cargas e novas linhas de navegação. Para o superintendente de Gestão Portuária do Rio de Janeiro e Niterói, Leandro Lima, com a execução dessas obras, o Porto do Rio de Janeiro atingirá um melhor desempenho no uso da retroárea, na logística de transporte interno e na segurança das operações, captando um maior fluxo de cargas para o Porto do Rio de Janeiro. “Esse trecho do Cais da Gamboa tem uma grande vocação para movimentar diversos tipos de carga geral e granéis, como por exemplo: trigo, ferro gusa, concentrado de zinco, cargas de apoio às atividades offshore, entre outros. Com a modernização do cais e o aprofundamento do acesso aquaviário, esse mix de cargas será mais variado e rentável, podendo até duplicar a demanda.

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