DOF AMPLIA INVESTIMENTOS NO BRASIL E BATIZA NAVIO QUE DARÁ APOIO À PETROBRÁS POR OITO ANOS

Um dos navios, do grupo norueguês DOF ASA, o Skandi Iguaçu, está sendo batizado hoje e prestará serviço para a Petrobrás por oito anos, com contrato já firmado. Ele é parte dos investimentos da empresa no Brasil estimados em mais de US$ 500 milhões distribuídos em dois anos, com a construção de embarcações de apoio e treinamento e qualificação de mão-de-obra.

Construído com mais de 50% de conteúdo local, o navio faz parte da nova geração de rebocadores, pronto para operar em águas profundas e em diferentes condições climáticas. Ele conta com um alto grau de automação dos guindastes e guinchos, o que contribui para a redução de riscos de acidentes no deque, uma vez que dispensa a presença de homens em diversas operações.

A promessa é de que o Skandi Iguaçu seja entregue em meados deste ano, cinco meses antes do prazo final combinado com a Petrobrás. Outras três unidades estão sendo construídas no estaleiro STX OSV, em Niterói, Rio de Janeiro. Elas tiveram o financiamento do Fundo da Marinha Mercante, da ordem de 80% sobre o custo total, tendo o BNDES como agente. Serão entregues em intervalos de seis meses a partir da entrega do Skandi Iguaçu, até o início de 2014.

Segundo Helge N. Austbo, vice-presidente executivo do DOF ASA no Brasil, o último navio é o único que ainda não possui contrato, mas o grupo está cada vez mais confiante na demanda brasileira. Outro diferencial do primeiro navio a ser entregue é que ele gera uma economia de combustível de até 30%. Isso se dá através do sistema de propulsão híbrido, que combina o motor a diesel convencional com um sistema elétrico ligado diretamente às suas engrenagens.

O grupo norueguês está no Brasil desde 2001 e trabalha para as maiores petroleiras do mercado. Seus investimentos no país já ultrapassaram a faixa de US$ 1 bilhão na prestação de serviços especializados em águas profundas e na construção e operação de navios voltados para a indústria de óleo e gás. A companhia emprega mais de 1.300 pessoas no país e tem uma frota de 28 barcos de várias modalidades, que, curiosamente, representa um terço de todas as embarcações que possui no mundo. Entre as embarcações em operação, 11 foram construídas no Brasil.