DRAMA NO SUBMARINO DESAPARECIDO DA MARINHA DA INDONÉSIA. OS 53 TRIPULANTES SÓ TERÃO OXIGÊNIO ATÉ SÁBADO
Continua o mistério pelo desaparecimento de um submarino da Marinha da Indonésia perto da Ilha de Bali, com 53 tripulantes a bordo. O chefe da Marinha, Yudo Margono, disse hoje (22) que o submarino tem capacidade para 72 horas de oxigênio, o que significa que ele acabaria no início de sábado (24). Mais de 400 pessoas, além de cinco navios e um helicóptero estão participando da busca pelo resgate da embarcação, que mergulhou em uma área com profundidade de 700 metros durante uma manobra de treinamento militar: “Esperamos poder resgatá-los antes que o oxigênio acabe, às 3 da manhã de sábado”, afirmou o Almirante Margono. Ele disse ainda que as equipes de resgate encontraram um objeto não identificado com alto magnetismo na área e que as autoridades esperam que seja o submarino.
O submarino é o KRI Nanggala 402 estava participando de um exercício de treinamento ontem quando perdeu contato com as autoridades. Os navios participantes do exercício iniciaram a busca imediatamente. Horas depois, equipes de busca de um helicóptero localizaram um vazamento de combustível a cerca de 97 quilômetros ao norte da ilha de Bali, perto da área onde o submarino havia desaparecido. Não há nenhuma evidência conclusiva, no entanto, de que o ocorrido esteja ligado à embarcação. A Marinha acredita que o submarino tenha afundado a uma profundidade entre 610 e 700 metros, aproximadamente. Um funcionário da Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering da Coréia do Sul, Ahn Guk-hyeon, disse que, por causa da pressão, o submarino entraria em colapso se fosse mais fundo que 200 metros. Há dois anos o submarino foi modernizado neste estaleiro coreano.
O secretário do Instituto de Submarinos da Austrália, Frank Owen, disse que a embarcação pode estar em uma profundidade muito grande para uma equipe de resgate operar. “A maioria dos sistemas de resgate são realmente avaliados para apenas cerca de 600 metros. Eles podem ir mais fundo do que isso porque terão uma margem de segurança embutida no projeto, mas as bombas e outros sistemas associados a isso podem não ter a capacidade de operar. Portanto, eles podem sobreviver nessa profundidade, mas não necessariamente operar.”
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