DUQUE, VACCARI E OUTROS TRÊS CONDENADOS TERÃO QUE INDENIZAR PETROBRÁS EM R$ 66 MILHÕES
Condenados a prisão na última segunda-feira pelo juiz federal Sergio Moro, o ex-diretor de serviços da Petrobrás Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outras três pessoas terão também que indenizar a Petrobrás em R$ 66 milhões, valor referente à propina paga a partir do esquema de corrupção descoberto na companhia.
O valor será dividido entre Duque, Vaccari e os outros condenados – Sônia Mariza Branco, Dario Teixeira Alves Júnior e Adir Assad – de acordo com a participação deles nos crimes e será descontado o montante já confiscado pela Justiça Federal.
Na mesma sentença, Moro determinou que as offshores Milzart Overseas e Pamore Assets, no Panamá e no Principado de Mônaco respectivamente, terão R$ 43,4 milhões confiscados. As empresas pertencem a Renato Duque e contam com um saldo de cerca de € 20 milhões.
O ex-diretor de Serviços foi condenado a mais de 20 anos de prisão, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, enquanto Vaccari teve sua pena estabelecida em 15 anos e quatro meses de prisão. Outras outo pessoas ainda foram sentenciadas no mesmo processo, dente eles o doleiro Alberto Youssef, o dono da Setal, Augusto Mendonça e o ex-gerente da Petrobrás e braço direito de Duque, Pedro Barusco.
Na sentença, Moro afirmou que a diretoria de serviços sob o comando de Duque recebeu mais de 36 milhões de reais, 956 mil dólares e 765 mil euros de propinas relacionadas a contratos com quatro consórcios: Consórcio Interpar, Consórcio CMMS, Consórcio Gasam e contrato do Gasoduto Pilar-Ipojuca.
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