EAS APOSTA EM TREINAMENTOS E TERCEIRIZAÇÃO PARA SUPERAR MAUS RESULTADOS
Cronicamente, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado em Ipojuca, Pernambuco, sofre com a baixa produtividade e atrasos na entrega de navios e sondas de perfuração. Os sucessivos maus resultados culminaram em multa, suspensão de vários contratos pela Transpetro e na saída da Samsung da sociedade em março deste ano. Para reverter essa situação, o EAS conta hoje com a consultoria da japonesa IHI Marine, contratada em junho.
De acordo com o presidente do EAS, Otoniel Silva Reis (à direita na foto), o treinamento dos funcionários é um dos pontos principais a serem desenvolvidos. Dos cinco mil empregados, cerca de 500 são soldadores. A fim de evitar novos erros, eles passam por reciclagem de instrução. Desde o primeiro navio entregue, o João Cândido, o EAS tem seguido a meta de reduzir ao máximo o percentual de reparos e soldas corrigidas nas embarcações. Para isso, precisará focar em soldagem, tubulações e pintura.
Outra mudança importante diz respeito à gestão de tarefas. Assim, o EAS pretende adotar o modelo da indústria automotiva, terceirizando aspectos da produção a fornecedores variados.
Apesar dos atrasos históricos, desde 2007, o estaleiro recebeu R$ 3,6 bilhões em investimentos, sendo R$ 1,2 bilhão do BNDES. Nos próximos anos, o estaleiro deve investir mais R$ 700 milhões em ampliações para a construção de sete sondas de perfuração para a Sete Brasil. O conglomerado fez a encomenda por US$ 5,2 bilhões, mas a primeira unidade já está atrasada em oito meses.
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