EATON APOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ACOMPANHAR O CRESCIMENTO DO MERCADO
Com alta expectativa de faturamento em vendas, a Eaton vai diversificar sua atuação indo além do negócio de componentes automotivos. Com planos de faturar 1,9 bilhão de dólares até 2015, a companhia pretende acompanhar o processo de diversificação do mercado, atuando com força no mercado de óleo e gás, infraestrutura, agricultura, data center e mineração. A companhia já possui sete unidades e média de 4.700 funcionários, que fabricam produtos de aplicação hidráulica destinados às indústrias petroleira, de mineração e agronegócio. Além disso, este ano, a empresa avança no mercado de equipamentos para aeronaves atendendo inclusive a Embraer através de operações nos Estados Unidos e na China. O gerente de vendas da América do Sul, Pedro Cortonesi, conversou com o repórter Estephano Sant’Anna sobre a expansão da companhia junto ao mercado de óleo e gás.
Qual o planejamento da Eaton para 2012?
A Eaton tem uma história de sucesso na fabricação de transmissões, embreagens e válvulas para caminhões e automóveis. Nos últimos anos, a Eaton tem ampliado seu portfólio para se tornar uma empresa completa em gerenciamento de energia elétrica, hidráulica e mecânica. Em função da necessidade de diversificação de mercado, a empresa está focando em diversos segmentos, incluindo o mercado de óleo e gás, infraestrutura, agricultura, data center e mineração.
O que a Eaton oferece para o mercado de óleo e gás?
A Eaton oferece uma vasta gama de soluções para o mercado de óleo e gás, no upstream, midstream e downstream. As soluções estão incorporadas na maior parte dos sistemas da cadeia produtora de petróleo como, por exemplo, mangueiras de alta pressão, conectores especiais de engate rápido, unidades de força hidráulica para guindastes, freios e embreagens, cilindros de grande porte que fazem parte do sistema de compensação de movimento (onde procura-se minimizar o efeito das ondas nas aplicações offshore), bem como equipamentos para ancoragem de embarcações e muitas outras aplicações top side. Já para aplicações subsea, temos mangueiras termoplásticas de alta pressão e resistentes a colapso, aplicadas nas conexões entre árvores de natal e blocos manifold. Nossa atuação se dá principalmente nos sistemas que incorporarão suas soluções a sistemas ainda maiores como uma plataforma de perfuração ou um FPSO. Oferecemos ainda na área de midstream, soluções para gerenciamento de energia como painéis elétricos, subestações de energia e automação para estações de compressão de gás. E finalmente no downstream, existe uma forte presença nossa tanto no setor de energia elétrica quanto no de Filtragem industrial. Com isso, a Eaton como um todo consegue cobrir grande parte desde a exploração e produção, passando pelo transporte de óleo e gás até o refino.
Como lidar com uma taxa de câmbio que não favorece muito a indústria nacional?
Depende do momento, mas como trabalhamos com produtos importados e nacionais, temos um mix bastante equilibrado. Há momentos em que o câmbio é mais favorável e outros menos. Isso deve ser analisado ao longo do tempo, mas de fato, o real muito valorizado não ajuda a indústria nacional.
Vocês abriram uma fábrica de componentes elétricos em Jundiaí. O que está sendo produzido lá?
A nova fábrica de Jundiaí foi montada no segundo semestre de 2011, com a intenção de aproximar a Eaton dos seus clientes. Nesta planta, temos duas fábricas. A primeira é direcionada para a produção de comandos, sirenes, sinalização e alarmes, que são aplicados em maquinários, distribuição elétrica em fábricas e movimentação de máquinas. Na segunda fábrica, produzimos painéis elétricos de média e baixa tensão, preparados para controlar e proteger circuitos e equipamentos. Além das unidades fabris, há o Centro de Distribuição, que recebe os produtos Eaton de outros países.
Como vê o Mercado de Petróleo no país?
É um mercado que está movimentando grande parte da indústria nacional, com a politica de conteúdo local que tem sido um driver para o desenvolvimento para alguns setores da indústria, como o setor naval que era um mercado absolutamente morto há uns anos atrás. Vejo o mercado do petróleo como extremamente importante para o desenvolvimento da indústria nacional, tanto no desenvolvimento de mão de obra quanto de novas tecnologias.
A ascensão de Graça Foster muda algo no Mercado?
Por Graça ser uma funcionária de carreira, com mais de 30 anos de Petrobrás e ter passado por varias áreas, ela conhece a empresa, incluindo as deficiências, onde a empresa deve melhorar. Esperamos uma gestão de quem conhece o setor
Vocês também estão entrando para o equipamento para aeronaves?
Sim. Trabalharemos com soluções de interface no cockpit, gerenciamento de energia elétrica, soluções para o motor da aeronave, sistemas de combustível, hidráulicos e controle de movimento.
Acha que conseguem atingir a meta prevista para 1,9 bilhão até 2015? Isso vai ser fácil?
Nunca é fácil, mas o potencial de mercado permite que tenhamos esse planejamento, principalmente na área de óleo e Gás.
NOVOS INVESTIMENTOS!! Baixada Santista,mas especificamente para Itanhaém-SP(nova MACAÉ, paulista),onde há muito espaço, para novos projetos e negócios, e também muito incentivo dos gestores municipais e estaduais. Inclusive existe um projeto, parecido com o que há em Macaé-RJ, o ZEN Zona Especial de Negócios e de Rio das Ostras, está projeto ZEN de Itanhaém, provavelmente será em Suarão, área reservada de 2 milhões de metros quadrados. Itanhaém, conta ainda com um aeroporto, onde está sendo muito utilizado pela PETROBRAS e outras empresas interessadas em investir em Itanhaém, como a empresa GESPI de SJC-SP segmento de manutenção de aeronaves. Além de novo… Read more »
Qual é o “caminho das pedras” para ingressar nestes projetos de Itanhaém ?
Sou metalúrgico e tenho vontade de trabalhar na cidade de Itanhaém será que vai ter campo no meu setor?