ECMAN OLHA PARA OPORTUNIDADES EM PROJETOS DE TERMINAIS DE GNL, FERROVIAS E DESCOMISSIONAMENTO
A construtora Ecman está projetando um ano de 2024 com maior volume de negócios, depois de passar por um 2023 bem desafiador. As novas oportunidades mapeadas no radar da empresa incluem obras de terminais de GNL e ferrovias, bem como projetos de descomissionamento de plataformas offshore. “A Ecman está atenta a essas possibilidades. Ademais, o descomissionamento certamente ganhará destaque em 2024, materializando-se em diversos negócios. Portanto, vislumbro um movimento positivo no setor de óleo e gás no próximo ano, e a Ecman estará ativamente envolvida nesse novo cenário”, disse o diretor executivo da empresa, Luciano de Carvalho. O executivo também falou sobre a atuação internacional da companhia, especialmente em países africanos, com foco particular na Nigéria e no Senegal.
Como tem sido o ano da empresa até aqui?
Embora ainda não tenhamos concluído o ano, posso afirmar que 2023 tem sido altamente desafiador. Nossas operações estão divididas em dois braços distintos. O primeiro envolve obras de infraestrutura e obras industriais, lideradas pela Ecman. O outro é conduzido pela empresa IOAL, responsável pela manutenção industrial. Ao analisar o ano, a Ecman tem lidado predominantemente com atores que contrataram Capex, ou seja, projetos e construção de novos ativos. Na IOAL, interagimos principalmente com atores que contrataram Opex, focando na manutenção de ativos existentes. Em muitos casos, cerca de 60% dos clientes da ECMAN são os mesmos da IOAL.
Tanto a Ecman quanto a IOAL atendem também ao setor de óleo e gás, enfrentando desafios significativos. Desde o ano passado, a Ecman está envolvida em negociações com clientes privados brasileiros para a construção de terminais de regaseificação, sistemas de distribuição de gás, sistemas de transmissão de energia, entre outros. No entanto, esses projetos foram progressivamente adiados ao longo do ano, devido a uma série de circunstâncias alheias à Ecman. Como resultado, a empresa não apresentará crescimento no faturamento em 2023 em comparação com 2022.
Durante o período de 2016 a 2022, a Ecman experimentou um crescimento anual constante no faturamento. Já na IOAL, na área de manutenção, prevemos um crescimento significativo, especialmente por lidarmos com a manutenção de ativos já existentes.
Quais são os potenciais negócios que estão no radar?
Na área de terminais de regaseificação, com base em contratos de cessão onerosa, diversas empresas privadas nacionais e internacionais já foram adjudicadas nesses contratos, e algumas outras estão em fase de adjudicação. Esses projetos estão distribuídos em vários estados do Brasil, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. São empreendimentos de grande porte, com CAPEX superior a 1 bilhão de reais cada um, sujeitos a regulamentações do poder concedente e aprovações ambientais. Acredito que esses projetos se tornarão realidade, embora talvez não com a velocidade inicialmente esperada. Este é um setor que monitoramos com atenção.
Outro segmento que observamos é a expansão da malha ferroviária brasileira, que foi totalmente privatizada há alguns anos. As concessões estão em fase de renovação, e grupos empresariais estão realizando investimentos significativos nessa área. No mercado de energia, destacamos o etanol de segunda geração, que é uma espécie de destaque no momento. Existem dois ou três grandes players realizando investimentos robustos nesse setor no Brasil. Portanto, vemos isso com excelentes perspectivas para o próximo ano.
Outro setor que estamos monitorando é o de descomissionamento de plataformas. Mantemos diálogos com estaleiros e operadores internacionais, e há a possibilidade de nos envolvermos nesse setor.
No entanto, não prevemos um aquecimento significativo no ambiente de negócios antes de março do próximo ano.
Quais foram os últimos investimentos realizados pela empresa?
Neste ano de 2023, realizamos investimentos significativos em uma área crucial: o sistema de gestão e controle da empresa. Optamos por uma transformação completa em nosso sistema de gestão de obras de engenharia. Essa decisão foi tomada em novembro do ano passado e implementada ao longo deste ano. Internamente, promovemos uma revolução nos sistemas de controle e gestão de obras. A sede da empresa agora opera com um controle mais apurado, utilizando técnicas sofisticadas. Já implementamos vários módulos desse novo sistema, que estão em pleno funcionamento. Além disso, realizamos investimentos na capacitação de profissionais que agregam novas competências à empresa. Esse conjunto de ações representou uma mudança significativa, evoluindo nossa gestão de uma abordagem essencialmente baseada em pessoas para uma gestão que combina o potencial humano com ferramentas avançadas de gestão.
E quanto aos planos de atuação no cenário internacional?
Uma novidade significativa é a consolidação da presença da nossa empresa no continente africano, com foco particular na Nigéria e no Senegal.
Na Nigéria, estabelecemos a Ecman como uma subsidiária local, com uma diretoria local e envolvimento em diversas obras, tanto de infraestrutura quanto no setor de óleo e gás. No Senegal, nossa atuação assume uma abordagem um pouco diferente, dado o contexto econômico do país, que direciona maior atenção para a questão do déficit de energia. Nesse sentido, projetos de construção de usinas térmicas e sistemas de transmissão ganharam grande relevância no Senegal.
Como estão as perspectivas com o setor de óleo e gás?
No âmbito do setor de óleo e gás, percebemos que o ator principal, a Petrobrás, está passando por uma reorganização abrangente em políticas e estratégias. Dado o porte dessas mudanças, envolvendo investimentos na casa dos bilhões de dólares, caracterizo o ano de 2023 como um período de reajuste nas estratégias da empresa. Contudo, acredito que em 2024, essas adaptações estratégicas possibilitarão o surgimento de novas oportunidades de negócios no setor.
Antevendo essa mudança, espero uma retomada no setor naval, com investimentos e modernizações em instalações existentes resultando em novos contratos. A Ecman está atenta a essas possibilidades. Ademais, o descomissionamento certamente ganhará destaque em 2024, materializando-se em diversos negócios. Portanto, vislumbro um movimento positivo no setor de óleo e gás no próximo ano, e a Ecman estará ativamente envolvida nesse novo cenário.
Ah! Que pena!!!
Grande nome ereferência.
Já havia lido matérias sobre esse mega empresário.
Que a Divindade SUPREMA o ABRACE.
Empresa sem vergonha não paga ninguém, estou desde 2015 aguardando meus direitos trabalhistas, deixou mais de 100 funcionários a ver navios na cidade de Três lagoas MS
Esse homem é um canalha sem caráter e essas empresas dele não pagam corretamente os funcionários. Mais de 2 meses de salário atrasado e sem pagar o benefícios exigindo empenho dos colaboradores sem o mínimo de respeito. Não pagam o plano, FGTS e quando o colaborador sai da empresa aí que não recebe nada dos seus direitos. Esse Luciano deveria estar preso e essas empresas dele fechadas para sempre!