ECOVIX CONCLUI VENDA DA PLATAFORMA P-71 COMO SUCATA E SE PREPARA PARA LEILOAR O QUE RESTOU DA P-72 | Petronotícias




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ECOVIX CONCLUI VENDA DA PLATAFORMA P-71 COMO SUCATA E SE PREPARA PARA LEILOAR O QUE RESTOU DA P-72

dsaaaaaA Ecovix, que está em recuperação judicial, dona do Estaleiro Rio Grande, no polo naval do sul do Estado, concluiu a venda como sucata das peças que dariam origem à plataforma de petróleo P-71. As estruturas metálicas remanescentes da P-71 somavam 37,7 mil toneladas, divididas em 30 lotes, arrematados pela empresa espanhola Movilex. A construção da P-71 havia sido formalizada em acordo com a Petrobrás, mas a empresa rompeu o contrato com a Ecovix em 2016. Em março de 2018, a estatal confirmou que o casco da estrutura seria feito na China. O leilão foi o terceiro envolvendo blocos da P-71. Agora, a Ecovix busca vender estruturas remanescentes da plataforma P-72, o que deve ocorrer em agosto. São cerca de 26 mil toneladas de peças.

A companhia projeta que o corte das estruturas das duas plataformas dure 12 meses, poderá gerar  cerca de 400 empregos, entre diretos e indiretos. A intenção da empresa é limpar o estaleiro em Rio Grande para, em seguida, formar uma unidade produtiva isolada (UPI), prevista no processo de recuperação judicial. A  Ecovix terá de encontrar interessados na compra do complexo. Caso obtenha a aprovação de órgãos reguladores, a UPI poderá diversificar as operações no local, com atividades como movimentação de cargas e reparos de plataformas, segundo a companhia.

Para Lembrar, o Petronotícias noticiou, a decisão de vender as duas plataformas como sucata, que estavam esperando para serem montadas, teria sido por um erro no projeto das duas plataformas. A venda de todas as peças dará fim a rastreabilidade dos projetos errados desde o início. Seria uma espécie de limpeza de “arquivo”, que  teria sido o motivo real de se colocar a venda em leilão dos dois navios inteiros, sem qualquer explicação aceitável ou plausível, uma decisão da gestão de Pedro Parente. Os projetos foram feitos por uma empresa alemã, sob a responsabilidade da própria Ecovix, com ajuda, em algumas partes, do CENPES. Conforme apurou o Petronotícias, foram concebidos com erros nos cálculos em avaria (casos de colisões), que comprometeriam a estabilidade das embarcações. Este é um segredo guardado a sete chaves dentro da companhia estatal.

 

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