EDP VISA MANTER RITMO DE CRESCIMENTO NA VENDA DE ENERGIA E QUER EXPANDIR COMERCIALIZAÇÃO VAREJISTA
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
O ano de 2017 trouxe bons resultados para a EDP Brasil, que teve um aumento de 37,2% no volume de energia comercializada, totalizando 17.804 GWh. Com o desejo de manter esse mesmo ritmo, a empresa anunciou nesta semana o executivo Pedro Kurbhi como seu novo Diretor de Comercialização e Gestão de Clientes, que assumiu o posto e já tem em mente os próximos alvos para o ano de 2018.
“Temos três principais objetivos. O primeiro deles é manter o crescimento na comercialização de energia no ano de 2018. O segundo é crescer no ambiente de comercialização varejista, que é um segmento que terá um grande potencial nos próximos anos. E o último é manter os índices de satisfação e de qualidade de atendimento dos nossos clientes, que no ano passado ficaram em 92%. Além das operações que realizamos com geradores e outros comercializadores, também as operações com os clientes são de extrema importância para os negócios da EDP”, explicou o executivo.
O diretor explica como a empresa pretende alcançar suas próximas metas, começando por uma gestão bem próxima aos consumidores finais. “Temos uma carteira de clientes e uma equipe focada em ampliar nossa participação nos atuais clientes e crescer em cotação de outros clientes. Neste ano, não teremos um movimento de migração muito grande, então nosso objetivo é ser mais agressivo na participação dos clientes que já estão no mercado livre. Este é o primeiro passo”, detalhou.
“Outro passo é ampliar nosso comercializador varejista, com novas cargas. E também oferecer cargas de menor porte que pretendem ingressar no mercado livre. Vamos criar uma estrutura para apoiá-los, instruí-los e fazer com que eles migrem para o mercado como comercializadores varejistas”, acrescentou.
Como se sabe, a presença do comercializador varejista é relativamente nova no mercado de energia brasileiro. Regulamentado em 2015, ele foi criado para reduzir a complexidade da adesão e facilitando o desenvolvimento do mercado livre. O varejista representa consumidores e/ou geradores junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). É ele que responde pela operação de seus representados no mercado livre de energia.
Em relação ao desempenho do ano passado, Kurbhi acredita que é resultado de uma soma de fatores, como aumento da liquidez do mercado ao longo do ano e o surgimento de novas comercializadoras – o que também favoreceu o aumento da liquidez. “Soma-se a isto o reforço da nossa estratégia de busca de novos clientes. Juntando todas estas vertentes, conseguimos ampliar nosso volume comercializado consideravelmente. Em novembro, chegamos a um recorde de 2,7 GW médios comercializados naquele mês”, explicou.
O executivo diz ainda que a a EDP tem uma posição de confiança para o crescimento nos próximos anos, com mais leilões e novos players no mercado. Kurbhi também afirmou que existe uma grande expectativa da empresa e de todo setor em torno das medidas discutidas na consulta pública 033 do Ministério de Minas e Energia, que trata do aprimoramento do marco legal do setor elétrico. “Nós temos a expectativa de que aconteça a implantação da consulta pública 033, do Ministério de Minas e Energia, que traz uma série de aperfeiçoamentos para o setor. Especialmente na questão de abertura do mercado livre. Nós acreditamos que esta é uma medida importante para o Brasil e para o negócio de comercialização. Teria um efeito muito positivo sob o mercado que, sob nosso ponto de vista, tem perspectivas de crescimento muito boas, não só para a EDP, mas para o setor em si”, concluiu.
A OS PARCEIROS DO SISTEMA ELETROBRAS PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA| ELETROBRAS O BRASIL DE TEMER Na nossa cadeia produtiva de Petróleo & Gás Natural, existem um oceano de situações difíceis no dia a dia normal. Imaginem na atual situação? As empresas estão vivendo um momento muito difícil. Nesse contexto, o meu papel é de apoiar, para superar essa fase. Essas reuniões que buscam estruturar soluções, são normais em nossa atividade. Agora os governos de FHC, Lula e Dilma, já eram incompetentes, mais esse conseguiu superá-los, além das nossas expectativas. Sem comentar a atual gestão na Petrobras e suas empresas subsidiárias. Veja… Read more »