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EGITO COBRA MAIS DE 1 BILHÃO DE EUROS POR PREJUÍZOS COM O ENCALHE DO SUPER NAVIO NO CANAL DE SUEZ

swddO Egito espera uma compensação superior a 1 bilhão de euros depois de o navio porta-contêineres Ever Given ter bloqueado o Canal do Suez durante quase uma semana. De acordo com um alto funcionário daquela infraestrutura, o tenente-general Ossama Rabie (foto), chefe da autoridade do Canal, alertou que a embarcação e a sua carga não teriam permissão para deixar o Egito se a questão da compensação financeira for ao tribunal. Em declarações por telefone a um programa de entrevistas, o funcionário explicou que  o valor da indenização leva em consideração a operação de resgate, custos de tráfego paralisado e taxas de trânsito perdidas durante a semana em que o “Ever Given” bloqueou o Canal do Suez. “É um direito do país“, afirmou Rabie, sem especificar quem seria responsável pelo pagamento, acrescentando que, no ano passado, as autoridades do Canal e os proprietários do navio tiveram um bom relacionamento. O navio de carga está atualmente num dos lagos do canal, onde as autoridades e os gerentes da embarcação estão realizando uma investigação.

Hoje (1º), os gestores técnicos do navio, a Bernard Schulte Shipmanagement, disse num comunicado que a tripulação está  cooperando com asgtgtgtgt autoridades na investigação sobre o que levou o navio a encalhar. Rabie informou que  se a investigação corresse bem e houvesse um acordo sobre a quantia da indenização, a embarcação poderia seguir caminho sem problemas. No entanto, se o assunto da indenização envolvesse o litígio, o “Ever Given” e a sua carga de cerca de de três mil milhões de euros, não teriam permissão para deixar o Egito. O litígio pode ser complexo, uma vez que a embarcação é propriedade de uma empresa japonesa, operada por uma companhia de Taiwan e com bandeira do Panamá.

O congestionamento do Canal do Suez ainda não está resolvido quase três dias depois do navio ter voltado a navegar. Quase 250 embarcações aguardavam para atravessar a via nesta quinta-feira.  Segundo a mmempresa de serviços logísticos Leth Agencies, 249 embarcações esperavam poder atravessar a importante via marítima, por onde passa cerca de 10% do comércio marítimo mundial e 25% dos contêineres. Segundo a Autoridade do Canal do Suez, o Egito perdeu entre 10 e 12,7 milhões de euros por cada dia que esteve passagem esteve fechada. Ela  encurta em vários dias a viagem marítima entre a Ásia e a Europa. Ventos fortes e uma tempestade de areia foram apontados inicialmente como o que levou o “Ever Given” a ficar atravessado no canal, embora Rabie tenha levantado depois a possibilidade de “erros humanos e técnicos”. As operações de desencalhe exigiram mais de dez rebocadores, bem como dragas para escavar o canal.

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