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EGITO IRÁ DOBRAR PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL ATÉ MEIO DE 2017

sherif ismailAs perspectivas são boas para a indústria de óleo e gás no Egito, que vem expandindo suas operações e conta agora com uma previsão otimista para os próximos anos. De acordo com o primeiro ministro egípcio, Sherif Ismail (foto), o país irá dobrar sua produção de gás natural até o segundo trimestre de 2017, como resultado do desenvolvimento das reservas encontradas ao longo do ano passado. No último mês de agosto, a petroleira italiana ENI comunicou ao mercado a descoberta da maior reserva do Egito e do Mar Mediterrâneo, com um potencial de até 424 milhões de m³ de gás, a uma profundidade de 1.450 metros.

A estimativa de crescimento animou diversas áreas da indústria egípcia, que depende em grande parte do fornecimento energético de gás natural. Em reunião com investidores nesta semana, Ismail afirmou que a expansão produtiva, que ainda depende de um aumento no orçamento do setor, deverá impulsionar projetos e aportes estrangeiros no mercado do país.

De acordo com o primeiro ministro, que esteve à frente do Ministério de Petróleo até o último ano, o orçamento do governo para o desenvolvimento das áreas deverá aumentar ao longo dos próximos meses para concretizar as metas de produção. Atualmente, o valor disponibilizado pelo Estado soma US$ 21 bilhões para arcar com gastos, além de aproximadamente US$ 89 bilhões para pagamento de subsídios, salários e dívidas contraídas.

O foco em novos investimentos no setor atrai a atenção de petroleiras internacionais, que podem ampliar seus projetos no país pelos próximos anos. É o caso da ENI, que busca intensificar sua presença no Egito após a descoberta das reservas de gás natural. “Esta descoberta histórica será capaz de transformar o cenário energético do Egito, onde estamos atuanto há mais de 60 anos”, afirmou em comunicado o CEO da empresa, Claudio Descalzi. “Este sucesso de exploração adquire um valor ainda maior, já que importantes sinergias com as infraestruturas existentes podem ser exploradas, permitindo um início rápido de produção”, diz o executivo.

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