ELETROBRÁS APROVA PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA NA ELETRONUCLEAR
Um setor que já tem escassez de mão de obra qualificada, apesar da importância para o país, deve passar por ainda mais dificuldades daqui para frente. A Eletrobrás aprovou, durante reunião do conselho de administração, o plano de incentivo ao desligamento na Eletronuclear, com previsão de iniciá-lo ainda este ano, após o aval do governo.
A medida vem com o objetivo de gerar cortes de custos dentro do grupo Eletrobrás, que em 2013 foi afetado pela perda de receita com a renovação das concessões de geração e transmissão de energia sob preços de venda menores.
A Eletrobrás já havia anunciado o plano de incentivo ao desligamento no ano passado, quando cerca de 4,3 mil funcionários aderiram ao programa, que oferece benefícios para os trabalhadores deixarem a empresa. No entanto, inicialmente não ficou definido se a Eletronuclear faria parte do plano, por ser uma companhia com necessidade de mão de obra muito especializada, além de estar inserida num setor que sofre pela escassez de novos executivos qualificados.
Mesmo assim, como o plano inicial não atingiu a meta de 5,4 mil demissões voluntárias, a estatal decidiu incluir a subsidiária nuclear no pacote. Não há números oficiais projetados para o programa de incentivo ao desligamento da empresa, mas, em setembro de 2013, o diretor financeiro da Eletrobrás, Armando Casado (foto), afirmou que a expectativa era de 400 a 500 demissões na Eletronuclear.
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