ELETRONUCLEAR ABRE AS PROPOSTAS PARA CONHECER QUEM VAI MONTAR A TERCEIRA USINA NUCLEAR NO BRASIL
Terminou agora há pouco a abertura dos envelopes para apresentação das propostas com a metodologia construtiva da montagem eletromecânica da Usina Nuclear Angra III. Apenas os consórcios Angra 3, formado pela EBE, Techint e Queiroz Galvão, e o UNA 3, formado pela UTC, Oderbrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, os únicos classificados, tiveram seus envelopes abertos pela comissão de licitação da Eletronuclear. Apesar de ter sido desclassificado duas vezes e ter a liminar cassada pela Justiça Federal, representantes do consórcio Construcap-Orteng, estiveram presentes na sede da Eletronuclear, querendo que a sua proposta também fosse aberta. O que não foi feito. Mas, por ordem do Tribunal de Contas da União, em Brasília, o envelope foi mantido em poder da comissão de licitação. Na próxima semana, provavelmente quinta-feira, representantes da Eletronuclear irão à Brasília dar suas razões para a desclassificação técnica Construcap-Orteng. Na proposta técnica, pelo relato do despacho do juiz Alfredo de Almeida Lopes, da 24ª Vara federal, as informações apresentadas sobre a capacitação da empresa em soldas especiais e em obras de grande porte, foi colocada à prova e rejeitada. Agora, a comissão de licitação terá de duas a três semanas para estudar as metodologias apresentadas pelos dois consórcios aos pacotes disponíveis. Um convencional e outro nuclear. A comissão atribuirá uma nota de zero à dez ás propostas. Quem tirar acima de sete, receberá as informações para formar os preços dos serviços que serão realizados pelos vencedores. O primeiro pacote, de R$ 850 milhões, cobrirá as atividades no sistema de geração de vapor da área nuclear da usina. O segundo, de R$ 1,08 bilhão, será direcionado às obras no sistema convencional. A expectativa inicial é de que a maioria dos trabalhos seja concluída em 30 meses
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