ELETRONUCLEAR, ANEEL E CNEN REALIZAM MESA REDONDA PARA DEBATER O POTENCIAL DA FONTE NUCLEAR NO BRASIL
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) organizou hoje (3) uma mesa redonda para debater a produção de energia termonuclear, o potencial da fonte e os desafios para a gestão e a fiscalização das usinas. O encontro teve a participação de 80 pessoas entre os presentes na sede da agência e os que assistiram pela internet. A reunião teve ainda apresentações do diretor de Radioproteção e Segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Ricardo Guterres, e do presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court.
O diretor da ANEEL Fernando Mosna (foto abaixo, à direita), anfitrião da mesa redonda, destacou que a agência tem o interesse de aproximar-se da CNEN e da Eletronuclear para estabelecer um conhecimento mais aprofundado sobre as peculiaridades inerentes às usinas nucleares. “O Brasil é um dos três países da América Latina, com a Argentina e o México, a gerar energia a partir da fonte termonuclear. Ampliar o diálogo com esse segmento colabora em grande medida para a regulação”, declarou Mosna.
O presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court, fez uma apresentação sobre as particularidades da geração das usinas Angra 1 e 2 em sua apresentação e abordou ainda os planos para a conclusão de Angra 3 e os principais aspectos relacionados à segurança observados pela empresa. Já o diretor da CNEN Ricardo Guterres detalhou o setor nuclear brasileiro e as questões regulatórias para o segmento. Ele pontou que a ANEEL e a CNEN já realizaram fiscalizações conjuntas à Eletronuclear e que essa prática é bem-vinda. “Somos órgãos irmãos quanto ao licenciamento e a fiscalização de usinas nucleares. O trabalho conjunto e a cooperação contribuem para maximizar a atuação do Estado nessa área”, afirmou.
O Programa Nuclear Brasileiro conteplava 10 unidades. Angra I, II e III; mais Peruíbe I e II para Região Suldeste. E mais 5 Unidades para Região Norte e Nordeste. Após Constituinte, fins da década de 80 e inicio da década de 1990 o Programa Nuclear Brasileiro se desgringolou nas mãos de governos civis, ou por ignorância e/ou por iniciativa própria para travar o progresso. Estamos atrasados 40 anos.
Grand Court, profissional de carreira com domínio de conhecimento de excelência do Programa Nuclear Brasileiro. Espero não ter mais surpresas, com mudanças na direção da ELETRONUCLEAR, com BUROCRATAS CABEÇAS DE BAGRES NA DIREÇÃO DA ETN. Temos de resgatar e dar continuidade ao Programa Nuclear Brasileiro. O que mais temos e URÂNIO e a “bola da vez” é do Brasil.