ELETRONUCLEAR CONCLUIU A PRIMEIRA ETAPA DA TRANSFERÊNCIA DE COMBUSTÍVEIS USADOS DE ANGRA 2
A Eletronuclear concluiu recentemente a primeira fase da transferência de combustíveis usados de Angra 2 para a Unidade de Armazenamento Complementar a Seco de Combustível irradiado (UAS). A etapa foi finalizada após o deslocamento do terceiro contêiner Hi-Storm para a UAS. Esses cascos são capazes de comportar até 32 elementos combustíveis. Os seis Hi-Strom restantes serão carregados e transferidos para a UAS em junho, após a parada de reabastecimento de Angra 2, programada para começar no dia 6 daquele mês.
“A transferência dos três cascos ocorreu de forma segura e dentro do planejado. O primeiro levou 13 dias, pois surgiram alguns contratempos, que foram resolvidos de forma definitiva. O segundo casco demorou seis dias, e o terceiro, cinco. Nossa expectativa é que a média de 5 a 6 dias seja mantida na transferência dos demais cânisteres da usina”, comentou o diretor de Operação e Comercialização, João Carlos da Cunha Bastos.
Depois de concluída a transferência do combustível usado de Angra 2, a Eletronuclear começará a atividade em Angra 1. A transferência dos combustíveis usados da planta está programado para começar em novembro e deve ser concluído em janeiro de 2022. Antes disso, a empresa está fazendo uma modificação na ponte do edifício de combustível da usina, possibilitando o deslocamento dos combustíveis usados da piscina de Angra 1 para a UAS.
Ainda falando em preparativos, a estatal contratou a Bardella, que está fabricando um novo carro para a ponte de Angra 1, atendendo assim às normas desse procedimento. Os testes de funcionamento do equipamento devem ser iniciados ainda em maio. A montagem, que dura cerca de três meses, está prevista para começar em junho.
A princípio, a UAS terá 15 módulos. Ao todo, 288 elementos combustíveis serão retirados de Angra 2; e 222 de Angra 1. Isso abrirá espaço nas piscinas de armazenamento das duas usinas, garantindo mais cinco anos de operação de cada planta. A UAS poderá ter até 72 módulos, com capacidade para armazenar combustível usado até 2045.
“O início de operação da UAS é de suma importância não apenas para nossa companhia, mas para todo o setor nuclear. Com a unidade, Angra 1 e 2 continuarão a operar com segurança e confiabilidade durante muitos anos”, avaliou o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães.
Veja abaixo uma galeria de fotos da transferência do combustível de Angra 2:
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