ELETRONUCLEAR ESCOLHE HOJE AS EMPRESAS QUE VÃO MONTAR A USINA NUCLEAR ANGRA III

A abertura dos envelopes com as propostas de metodologias técnicas para os dois pacotes de montagem eletromecânica da Usina Nuclear  Angra III vão ser abertos esta manhã na sede da Eletronuclear, no Rio de Janeiro. A Justiça Federal indeferiu mais dois pedidos de liminar, impetrados  pelo consórcio formado pelas empresas OAS e  Setal, que estavam na 28ª e 22ª Vara Federal. A duplicidade do pedido feito pelo mesmo consórcio em varas federais diferentes,  foi uma estratégia para atrapalhar a licitação e atrasar a abertura dos envelopes com as propostas apresentadas pelos dois consórcios vencedores. A OAS e Setal, assim como a Skanska, que concorreu sozinha, e o consórcio formado pela Construcap e Orteng, foram desclassificados duas vezes. Não foram classificados no processo de habilitação técnica e recorreram.  E perderam novamente, por não se enquadrarem tecnicamente dentro das duras e rigorosas exigências feitas pela Eletronuclear, que tem a responsabilidade de contratar as empresas para construir a terceira usina atômica no Brasil. Os representantes da EBE, Techint e Queiroz Galvão, compondo o consórcio Angra 3, e  do UMA 3, composto por UTC, Oderbrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, já estão na sede da Eletronuclear para iniciarem o trabalho de conhecimento das propostas.  A concorrência de Angra 3 é dividida em dois contratos. O primeiro, de R$ 850 milhões, cobrirá as atividades no sistema de geração de vapor da área nuclear da usina. O segundo, de R$ 1,08 bilhão, será direcionado às obras no sistema convencional. A expectativa inicial é de que a maioria dos trabalhos seja concluída em 30 meses