EM ANO DE MUITOS INVESTIMENTOS PRUMO LOGÍSTICA FECHOU 2017 COM PREJUÍZO, MAS COM EBITDA POSITIVO DE R$194 MILHÕES
A Prumo Logística divulgou o resultado de 2017 com prejuízo líquido no de R$ 989,1 milhões, mas com EBITDA consolidado positivo de R$ 194 milhões. O dado consta do relatório de resultados, divulgado hoje (22) pela companhia. Este resultado consolidado considera as operações da Ferroport e BP Prumo como Joint Operation, ou seja, as operações são consolidadas proporcionalmente, enquanto que nas demonstrações financeiras estas subsidiárias são contabilizadas como Joint Venture, portanto classificadas como equivalência patrimonial. O relatório também informa que foram investidos R$ 505 milhões em 2017. aplicados pelas subsidiárias Porto do Açu, Açu Petróleo (parceria entre a Prumo e a Oiltanking, e que é responsável pela operação do terminal de petróleo) e a Ferroport (parceria entre a Prumo e a Anglo American, e responsável pelo Terminal de Minério de Ferro). O resultado também contou com receita líquida de R$ 232 milhões, um aumento de R$ 89 milhões em relação ao ano anterior. O acréscimo refere-se, principalmente, ao aumento de serviços portuários e de transporte oferecidos no Terminal Multicargas. O resultado financeiro consolidado foi negativo em R$ 458,9 milhões, com as despesas financeiras compostas principalmente de juros, variação monetária e corretagens e as receitas financeiras compostas principalmente de juros e variação cambial.
A companhia que ano de 2017 teve a assinatura do decreto para criação da Zona de Processamento de Exportação do Açu. A expectativa é de que a ZPE gere investimentos aproximados de R$ 40 milhões em infraestrutura local somente na sua primeira etapa de implantação. A GNA, subsidiária da Prumo, recebeu em dezembro aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para a transferência da Termelétrica Novo Tempo para a empresa UTE GNA I Geração de Energia, subsidiária da GNA. Também em dezembro, a GNA foi uma das vencedoras do Leilão de Energia Nova A-6 2017 para a construção e operação de uma usina termelétrica a gás natural no Porto do Açu. Com isso, o Porto do Açu contará com 2 termelétricas em operação, que totalizarão 2.911 MW de capacidade instalada, tornando-se o maior parque termelétrico da América Latina.
A instalação das termelétricas e do terminal de regaseificação, é parte do Açu Gás Hub, que será desenvolvido no Complexo. O Hub é uma solução privada para escoamento, processamento e monetização de gás natural dos campos produtores das bacias de Campos e Santos, contribuindo para o escoamento do gás associado de forma competitiva. A previsão é que, nos próximos 5 anos, sejam investidos R$ 7 bilhões no desenvolvimento do hub de gás. Além disso, a Açu Petróleo realizou a dragagem do seu terminal, ampliando a profundidade para 25 metros. Com isso, o Terminal de Petróleo passou a ser o único terminal privado no Brasil com capacidade para receber navios VLCCs (Very Large Cruise Carrier), que são os maiores navios de petróleo do mundo. O Porto do Açu também assinou contrato com a Petrobrás Distribuidora (BR) para fornecimento de combustível para veículos e equipamentos, por meio da instalação e operação de um ponto de abastecimento no Complexo Portuário. Outro destaque foi a assinatura de contrato com a Petrogral, que desde o final de novembro realiza operações ship to ship no Terminal de Petróleo do Porto do Açu.
Todos sabem que foi prejuízo mas logo entrará em lucro estupendo.O maior mérito do Porto do Açu foi a construção em tempo recorde vencendo misteriosamente todas burocracias estatais, principalmente ambiental.