EM BUSCA DE REDUZIR DEPENDÊNCIA DO PETRÓLEO IMPORTADO, ÍNDIA CONVIDA INVESTIDORES A LEVAR TECNOLOGIAS PARA O PAÍS
A Índia quer reduzir a sua dependência de petróleo. O Primeiro-Ministro, Narendra Modi, estabeleceu um forte objetivo para reduzir essa dependência das importações. Ele intensificou o monitoramento dos campos de petróleo e gás em empresas estatais, como o ONGC, para evitar problemas na produção doméstica. Em março de 2015 a dependência do país era 77%. Ele pediu um corte em pelo menos 10%, mas atualmente essa dependência saltou para 81 %.
O Ministro do Petróleo indiano, Dharmendra Pradhan, disse que “A maior parte de nossa produção de petróleo e gás vem de campos de nomeação com ONGC e Oil India. Agora começamos a monitorar esses campos e damos novos pontos de referência às empresas nacionais de petróleo para aumentar a produção”. Ele disse que a recuperação de petróleo dos reservatórios a nível internacional é de 35-40 % e a de gás é de 55 a 70 %. “ Na Índia, os atuais fatores de recuperação da ONGC e da Oil India para petróleo bruto são tão baixos quanto 27 por cento e 23 por cento. No caso do gás natural, é 54 por cento e 43 por cento para ONGC e Oil India, respectivamente “, disse ele.
No país há necessidade de introduzir novos pensamentos, novas tecnologias e permanecer à frente da curva. O setor de E & P deve ter um grande investimento. Os campos de petróleo, toda a infraestrutura ligada à rede, a capacidade de monetizar as micro reservas, são as novas áreas que a Índia vai olhar.
O Ministro do Petróleo citou o exemplo de um campo de petróleo marginal em Viena, onde os sensores e pequenas inovações internas foram usados para reduzir o custo de produção e monetizar a produção de gás: “Em contraste, na Índia, temos práticas como ter plataformas inativas e outros ativos. Inventário não científico e gerenciamento de RH. Queima de gás o que nos mantém atrás da curva de tecnologia” .
O Ministro convidou os investidores a investir na exploração e produção de petróleo e gás sob políticas fiscais liberais, como a liberdade de preços e comercialização e a mínima interferência do governo na gestão de contratos: “O governo tentou conscientemente reduzir barreiras administrativas e regulatórias e infundir novas tecnologias. Para o futuro, o governo continua empenhado em realizar esforços sustentados e significativos para liberalizar o setor, simplificando processos, aumentando o acesso ao mercado e trazendo desenvolvimentos no domínio da tecnologia com o objetivo de aumentar a eficiência de nossa indústria de petróleo e gás”, afirmou.
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