EM CARTA AO GOVERNO, ENTIDADES DEFENDEM O GÁS COMO SUBSTITUTO DO DIESEL E INDUTOR DA INDUSTRIALIZAÇÃO DE BAIXO CARBONO | Petronotícias




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EM CARTA AO GOVERNO, ENTIDADES DEFENDEM O GÁS COMO SUBSTITUTO DO DIESEL E INDUTOR DA INDUSTRIALIZAÇÃO DE BAIXO CARBONO

53987791461_1faae25856_cEntidades ligadas ao setor de gás natural entregaram hoje (11) ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante evento na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Brasília, uma carta em que defendem a ampliação do uso do energético no Brasil. O texto (disponível na íntegra neste link) defende o gás natural como um aliado na promoção da almejada transição energética segura, eficiente, justa e acessível. As entidades signatárias sustentam ainda que o  gás natural deve ser considerado pelos países membros do G20 como um elemento estratégico para o pleno atingimento das metas de descarbonização de diferentes setores econômicos.

A carta aponta o gás natural como substituto estratégico do diesel, sendo uma solução viável e disponível para reduzir as emissões da matriz de transporte pesado, contribuindo para o cumprimento dos compromissos assumidos no acordo de Paris. Além disso, o texto afirma que o gás garante a segurança de suprimento da geração elétrica renovável, oferecendo resiliência e segurança no fornecimento de energia elétrica, facilitando a integração de fontes renováveis intermitentes na matriz elétrica.

As entidades apontam ainda que o gás pode ser o indutor de uma nova industrialização de baixo carbono, bem como matéria-prima para produção de fertilizantes. Por fim, as instituições signatárias lembram que a indústria do gás natural é indutora de investimentos e do desenvolvimento de gases renováveis, como o biometano e o hidrogênio. A carta é assinada pelas seguintes entidades: Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), FGV Energia, Fórum do Gás, IBP e International Gas Union.

53988164673_0eae74455f_cDurante discurso no evento, Alexandre Silveira, voltou a atacar a prática de reinjeção de gás promovida pelas petroleiras para aumentar a recuperação de óleo. E falou da expectativa positiva em relação à inauguração do gasoduto Rota 3, na próxima sexta-feira (13). “Faremos a entrega do Rota 3 nessa semana, tirando do papel um projeto abandonado há muitos anos. Esse é um marco para o Brasil, trazendo mais 18 milhões de m3/dia de gás para o país. Além disso, com o projeto Raia, da Equinor, serão mais 14 milhões em 2028. E o Sergipe Águas Profundas vai trazer ainda mais 18 milhões. Mas não vamos parar por aí, e temos conversas avançadas com o governo argentino para trazer o gás de Vaca Muerta”, pontuou.

A importância do Combustível do Futuro (PL 528/2020), que institui um novo mandato para o biometano, também foi apontada pelo ministro. “O potencial de produção do biometano no Brasil chega a 60 milhões de metros cúbicos. Esse é o nosso pré-sal verde, e contamos com o apoio dos parlamentares para aprovarem o texto original enviado à Câmara dos Deputados, sem emendas que descaracterizem o projeto e encareçam a conta de energia para o povo brasileiro“, finalizou.

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