EXPRO VAI CONCLUIR AMPLIAÇÃO DE BASES DE OPERAÇÃO EM MACAÉ NO PRÓXIMO ANO

Por Rafael Godinho / Petronotícias –

Dedicada exclusivamente ao mercado de Óleo&Gás, a Expro está ampliando as suas novas bases de operação em Macaé, de olho em um grande crescimento e em importantes projetos, contratos e parcerias que possam surgir na região. Até o fim de 2013 as obras já estarão prontas. Para saber as projeções da empresa para o ano que vem, falamos com o Gerente de Negócios para o Sul do Brasil da Expro, Marcelo Henrique Cunha Farias, que responde pelas atividades da companhia nas cidades do Rio de Janeiro, de Santos e de Itajaí.

Como se deu o surgimento da Expro?

Em 2004, a empresa Halliburton se desfez da sua parte voltada para equipamentos ligados ao subsea (fundo do mar) e à superfície marítima, ficando apenas com os equipamentos da região perfurada, abaixo do solo submarino. A venda foi feita para a Power Well, grupo de investidores, que depois de dois anos repassou o negócio valorizado. Em 2006, a Halliburton até tentou comprar de volta, mas sem sucesso. Ficou então com a Expro Group. A compra se mostrou muito boa, porque aumentou a atuação da companhia.

A Expro Group está em quais países?

A Expro Group é muito forte lá fora, na Europa e no resto do mundo. No Brasil estamos desde 2006. No exterior, temos mais de 40 anos. Hoje temos operação muito forte na África, na Ásia e no Golfo do México. Temos bases operacionais e escritórios nos EUA (onshore), no Cazaquistão e na Rússia. Produtos semelhantes aos do Brasil, com alguns outros. Às vezes, por falta de contrato, ainda não temos esses produtos aqui no Brasil.

Vocês ainda se dedicam à área de atuação da Halliburton?

A gente continua com aqueles serviços da parte da Halliburton, mas foram acrescentados os produtos da Expro Group. Hoje, a Expro está muito bem, ganhando as licitações e fornecendo produtos que antes não havia no Brasil, mas que eram muito fornecidos lá fora. Por exemplo, a gente ganhou o lote slickline, com base para inicialmente 20 unidades, que podem chegar até 30 unidades. São unidades de arame que fazem intervenção em poço, que fazem vários tipos de serviço. A gente construiu toda uma estrutura para isso.

Onde estão localizadas as bases da Expro no Brasil?

A maior base fica em Macaé, que fornece para o Espírito Santo, até o município de Itajaí (SC). Em Macaé fica nosso country manager, Carlos Madaleno, que toma decisões da Expro para o Brasil inteiro. Outra base fica em São Mateus (ES), que atende ao mercado onshore. Outra ainda é Mossoró, grande também, que atente às operações de todo o Nordeste e Amazonas, onde temos uma unidade na selva, dentro da base da Petrobrás. Ela utiliza equipamentos nossos nos poços da selva. Além disso, temos os escritórios de contato com cliente e vendas: temos aqui no Rio de Janeiro, onde está a alta gerência de toda a América Latina, com o diretor de operações da América Latina, Jean Moritz; bem como um escritório em Salvador e outro em Natal .

Quais são as parcerias mais recentes da Expro no Brasil?

Temos contratos com a BP, com a Sonangol; no nordeste com a Galp. Executaremos junto à Baker o projeto do Bloco BF4. É um projeto muito grande, no qual estão também a Queiroz Galvão e a OGX. Na Bolívia a gente trabalha bastante, assim como na Venezuela e na Argentina.

Quais são os planos para o ano que se aproxima?

Continuar mantendo os contratos existentes e continuar buscando novos clientes. Estamos sempre participando das licitações e sempre sendo convidados para participar dos projetos mais importantes. A empresa está passando por um momento de grande crescimento, aumentando e ampliando as novas bases de operação em Macaé. Até o fim de 2013 as obras já estarão prontas. No Nordeste e em São Mateus, as bases que temos são grandes e já atendem à demanda local.

Qual é a expectativa da Expro com o mercado brasileiro?

O Brasil hoje é o principal país para a Expro, devido ao que está acontecendo e ao que vai acontecer. Os olhos do mundo estão muito voltados para o Brasil. Estamos nos preparando para o que vai acontecer neste ano que vem.