EM DESPEDIDA DA ANP, HAROLDO LIMA DEFENDE RETOMADA DAS RODADAS DE LICITAÇÃO
Há nove dias de mudar a direção-geral, a ANP entra no foco das especulações de indicações políticas e as rodadas de licitação voltam ao discurso. O atual ocupante do cargo, Haroldo Lima, foi homenageado pela agência por seus oito anos à frente da instituição e ressaltou a expansão das fronteiras de atuação da reguladora no período, deixando claro que considera muito importante a retomada das rodadas de licitação de blocos para a exploração de petróleo e gás.
Lima afirmou que a medida precisa ser tomada “o mais rápido possível”, como forma de estimular a exploração em áreas fora do pré-sal. O representante da ANP também ressaltou o esforço empreendido pela agência para o aumento do conhecimento do potencial petrolífero brasileiro. Segundo o diretor, o Plano Anual de Estudos Geológicos e Geofísicos, que envolve investimentos de mais de R$ 1,8 bilhão para o período 2007/2014, será um grande passo neste sentido.
Em meio às investigações do vazamento da Chevron em Frade, o diretor-geral afirmou ainda que as normas de segurança operacional de atividades marítimas da ANP “estão entre as melhores do mundo e foram citadas como exemplo de sucesso nos Estados Unidos na época do acidente no Golfo do México, no ano passado”.
Durante a homenagem, o diretor afirmou que a ANP tinha 743 funcionários em 2003, quando assumiu, e que hoje, “depois de dois concursos públicos, são cerca de 1.200, sendo 542 concursados e 52%, pós-graduados”. O executivo aproveitou também para comentar a expansão das atividades em outros estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que abriram escritórios recentemente.
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