LANKHORST EURONETE LANÇA NOVO CABO DE ANCORAGEM NO PAÍS
Num momento em que o mercado de petróleo e gás no Brasil atrai tantas empresas, das mais distintas áreas, a Lankhorst Euronete, há pouco mais de um ano atuando na fabricação de cabos para o setor no país, já está concluindo dois grandes contratos de fornecimento para a Petrobrás. Com uma atuação diversificada ao redor do mundo, que vai desde o setor pesqueiro até o setor de compósitos especiais, a companhia Luso-Holandesa já vinha fornecendo para o mercado de petróleo e gás brasileiro há algum tempo, e agora, com a inauguração de sua fábrica no Brasil, pretende intensificar ainda mais sua atuação no país. Para saber um pouco mais sobre o trabalho da Lankhorst Euronete no setor de petróleo e gás brasileiro e mundial, o repórter André Dutra conversou com o Diretor Geral da Lankhorst, Rui Faria. Dentre as novidades, Faria contou que estão lançando um novo cabo no país, mais leve do que a média, para a utilização em processos circundantes de ancoragem e em barcos de trabalho.
Quais os principais desafios encontrados na vinda da Lankhorst para o Brasil?
Se trata de um mercado que está atraindo muita atenção, e portanto muitas empresas. Apesar disso, não temos muita concorrência, já que só há apenas uma outra empresa do mesmo porte que a nossa atuando no mesmo setor no país. Outra questão, já que estamos fornecendo para a Petrobrás, foi a do conteúdo local, que foi sanada com a inauguração da nossa fábrica, onde estamos produzindo cabos de poliéster para dois contratos com a estatal, já com os 65% de conteúdo local necessários.
Quais são os contratos da Lankhorst com a Petrobrás?
São dois contratos de fornecimento de cabos de poliéster, para as plataformas P-58 e P-62, ambos em fase final de produção. Apesar de fazer menos de um ano da inauguração da nossa fábrica brasileira, já estamos produzindo para fornecer as companhias brasileiras, no caso a Petrobrás, desde o dia da inauguração da fábrica.
Como a companhia conseguiu estes contratos mesmo estando há pouco tempo no Brasil?
Acredito que o que tenha pesado para a Petrobrás foi nossa experiência, e também o fato de já termos fornecido para a companhia antes de nos estabelecermos no Brasil. Outro fator que pode ter contribuído foi a integração da Lankhorst ao grupo Wire Co., que adquiriu a empresa em julho deste ano.
Sobre a fábrica do Brasil, a empresa está capacitada para atender a que tipo de demandas?
Estamos preparados para fabricar todos os tipos de cabos offshore e de fibra sintética, o que cobre praticamente qualquer demanda do setor de óleo e gás do país, desde cabos para barcos costeiros até plataformas de petróleo. Inclusive, entre as novidades da fábrica, acabamos de instalar uma máquina para a produção de cabos de polietileno de módulo elevado (HMPE), que é utilizado em processos circundantes de ancoragem e barcos de trabalho. É um cabo muito demandado pelo setor fora do Brasil por ser mais leve, simples de utilizar, que facilita a operação, e também flutua. O HMPE ainda é pouco conhecido no Brasil, e por isso tem pouca demanda, porém acreditamos que será um produto forte por aqui no futuro.
Qual a representatividade do setor de óleo e gás no faturamento da Lankhorst?
Em termos globais o setor de óleo e gás representa cerca de 8% do nosso mercado, sendo que a empresa, por ter como mercado original o setor naval, também atua indiretamente na área de óleo e gás por meio deste setor. Mas mesmo assim temos contratos importantes no setor de óleo e gás em outros lugares do mundo, como na Lankhorst Portugal, que fechou contrato com a Anadarko, para a ancoragem da plataforma Lucius no Golfo do México, por exemplo.

 publicada em 13 de novembro de 2012 às 6:00                            





Olá!
Por gentileza como faço para mandar um currículo para está grande empresa.
Sou morador do Rio de janeiro,Posse nova Iguaçu.
Próximo ao parque industrial de Queimados?