EM MEIO À GUERRA, PRESIDENTE DA UCRÂNIA VISITA A BULGÁRIA PARA FAZER ACORDOS ECONÔMICOS E NUCLEAR

Uma paradinha na guerra para se concentrar em fazer negócios. Foi assim que os  ministros de energia da Ucrânia e da Bulgária assinaram um memorando de entendimento (MoU) para “aprofundar a cooperação” no setor de energia, incluindo “a participação em projetos conjuntos e iniciativas envolvendo atividades conjuntas no campo da energia nuclear“. O ministro da Energia da Ucrânia, Herman Halushchenko, e seu colega búlgaro, Rumen Radev, assinaram o MoU durante a visita do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, à Bulgária. O Ministério da Energia da Ucrânia disse que o objetivo é criar uma estrutura de cooperação “baseada no princípio do benefício mútuo e levando em consideração os interesses e objetivos comuns de ambos os países”.

O ministério disse que o acordo significa que as partes intensificarão a prestação de serviços e soluções especializadas e de engenharia no campo da energia nuclear, conduzindo perícia independente na avaliação da segurança das instalações nucleares e intercâmbio de especialistas, acesso à infraestrutura e participação em projetos conjuntos e iniciativas envolvendo atividades conjuntas no campo da energia nuclear.

Isso também significará que ambas as partes promoverão “a cooperação em todas as fases do ciclo do combustível nuclear, na implementação de atividades e na prestação de serviços relacionados à extensão da vida operacional das instalações nucleares, com o objetivo de aumentar a segurança e/ou melhorar suas características operacionais“. E também levaria à “troca de conhecimento e experiência em relação à proteção da infraestrutura de energia contra ameaças físicas, eletromagnéticas e cibernéticas também identificada como uma prioridade na cooperação“.

O documento inclui também a cooperação em “eficiência energética, aumento do armazenamento de energia, redes inteligentes, promoção da digitalização“, bem como na energia nuclear. Informa que será estabelecido um trabalho conjunto para desenvolver a cooperação nas diversas áreas, e adianta que o MoU terá uma duração de cinco anos, com opção de renovação automática de três em três anos.