EM MEIO AOS DESAFIOS DA PANDEMIA, INB ANTECIPA A PRODUÇÃO DA 16ª RECARGA DE ANGRA 2
Mesmo com os desafios impostos pela pandemia do coronavírus, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) concluiu uma importante etapa para garantir o próximo reabastecimento da usina nuclear Angra 2. A companhia concluiu nesta semana a produção da 16ª recarga da planta, contendo 56 elementos combustíveis. O planejamento prevê que a Eletronuclear deve fazer o transporte do material em meados do próximo mês.
“Frente ao momento que vivemos, terminamos a mais importante recarga da história da INB de forma antecipada sem perder a qualidade, sem acidentes e sem nenhum evento de contaminação”, comemorou o diretor de Produção do Combustível Nuclear (DPN), Márcio Adriano Silva. A INB teve de adotar medidas de proteção para seus funcionários contra o coronavírus, que incluem a redução do efetivo, colocando a maior parte de suas equipes administrativas e grupos de risco em home office.
O superintendente de Produção do Combustível Nuclear da empresa, Marcelo Sobral, acrescentou que mesmo com a manutenção de parte do efetivo para a finalização da produção, a INB reforçou seus cuidados para eliminar riscos. Algumas medidas que passaram a ser adotadas foram a medição de temperatura dos empregados ao início da jornada, distribuição em um maior número de veículos de transporte nos itinerários, distribuição de álcool gel durante a execução da produção e reuniões breves, sempre ao ar livre.
Concluída a produção da recarga de Angra 2, a INB pretende agora liberar mais um grupo de colaboradores, para reduzir ainda mais as chances de contaminação pelo coronavírus. Só devem permanecer na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende (RJ), os funcionários da manutenção, e os que atuam na usinagem para atender a um pedido da Eletronuclear e adiantar a fabricação de componentes para a 26a Recarga de Angra 1.
“O profissionalismo de cada um nos permite agora colocar as equipes, num primeiro momento, em casa, aguardando passar essa pandemia e permitindo que a gente tenha um ambiente de trabalho, o mais garantido possível, de preservação da saúde de todos”, comentou o presidente da INB, Carlos Freire Moreira (foto).
Deixe seu comentário