EM REUNIÃO COM A ANVISA, ABDAN PEDE MAIS CELERIDADE EM AÇÕES QUE AMPLIEM O ACESSO À MEDICINA NUCLEAR NO INTERIOR DO PAÍS
O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, participou hoje (22) de uma reunião com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Durante o encontro, o dirigente da associação apresentou os principais pleitos do setor de medicina nuclear, no sentido de ampliar o acesso da população a essa especialidade médica.
“Propomos agilizar a análise e aprovação de projetos com impacto significativo na medicina nuclear nacional, especialmente aqueles que visam descentralizar os serviços. Ou seja, é preciso levar os serviços de medicina nuclear para as regiões Norte e Nordeste, já que hoje esses centros estão muito concentrados no Sudeste”, disse Cunha. “É preciso que a Anvisa garanta o cumprimento de metas e prazos, o que é essencial para promover a instalação de novas fábricas e empreendimentos no Brasil”, acrescentou.
Outro assunto discutido na reunião foi a prorrogação da chamada RDC 567, uma resolução da Anvisa que foi publicada em setembro de 2021. A resolução dispõe sobre os critérios e procedimentos para importação de alguns radiofármacos, em caráter de excepcionalidade. Os radiofármacos autorizados no texto podem ser importados por órgãos e entidades públicas e por pessoas jurídicas de direito privado, incluindo os estabelecimentos e serviços de saúde. O prazo de vigência da resolução vence no próximo mês.
“Nós propusemos que essa resolução tivesse seu prazo prorrogado para cinco anos, podendo ser interrompida no meio do caminho. Esse maior prazo vai garantir mais segurança aos entes privados do setor de medicina nuclear, garantindo maior estabilidade para que essas empresas possam fazer investimentos”, explicou.
Durante a reunião, a ABDAN também tratou de empecilhos com a fiscalização e inspeção de plantas de radiofármacos; melhoria da qualidade de comunicação com a Anvisa; escassez de interlocução entre as entidades da área; dificuldade no registro de produtos; retorno tardio pós reuniões; e probabilidade de paralisia da CNEN/IPEN. “O resultado da reunião foi excelente. Percebemos uma disposição por parte da Anvisa em agilizar todos os processos relacionados à medicina nuclear. Esperamos que eles emitam uma ata nos próximos dias para formalizar as nossas solicitações”, concluiu o presidente da ABDAN.
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