EM ÚLTIMA ENTREVISTA COMO PRESIDENTE, GABRIELLI FAZ BALANÇO DO MANDATO

Presidente mais longevo da Petrobrás, com quase dez anos de cargo, José Sergio Gabrielli de Azevedo, apresentou uma retrospectiva de 10 anos da estatal durante coletiva na sede da empresa. Gabrielli deixará oficialmente a presidência da Petrobrás na segunda-feira, quando será substituído por Maria das Graças Foster, atual diretora de Gás e Energia.

Gabrielli destacou o crescimento da Petrobrás nos últimos dez anos, quando quase triplicou sua capacidade de recursos, dando ótimas perspectivas de futuro para a empresa. A taxa de produção de petróleo da estatal cresceu a uma taxa de 4,2 % ao ano, fechando sua produção em 2011 com a marca de mais de 2 milhões de barris por dia.

O número de sondas de exploração, que cresceu quase dez vezes, também foi destavado por Gabrielli, que enalteceu o sucesso da estruturação da companhia para viabilizar o crescimento da produção. O presidente também disse que o período de solução de grandes problemas atual está sendo concluído, e que a Petrobrás está pronta para entrar em uma nova fase de crescimento. As cinco refinarias em fase de implantação no Brasil também foram ressaltadas por Gabrielli, que disse que a Petrobrás transformou a petroquímica brasileira, integrando-a ao refino.

Gabrielli também falou sobre o setor de óleo e gás, que vem batendo recordes de capacidade de oferta e também estendendo sua rede nacional de gasodutos e flexibilizando o mercado de energia. A subsidiária Petrobrás Biocombustível, que tornou a estatal a maior produtora nacional de biodiesel e a terceira de etanol, também foi citada por ele.

O crescimento em 360% do investimento em pesquisa e desenvolvimento ao longo de dez anos também foi assunto na entrevista, especialmente os investimentos no Centro de Pesquisa (Cenpes) da Univesidade Federal do Rio de Janeiro, que duplicado. A Petrobrás também teve sua força de trabalho quase duplicada entre 2002 e 2011.