EMBRAPII PARTICIPA DE EVENTO EM FLORIANÓPOLIS EM BUSCA DE BOAS IDÉIAS SOBRE ENERGIA
Para debater desafios das fontes alternativas de energia, a EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) vai participar do Innovation Summit Brasil 2019, evento que acontece entre até a próxima amanhã (14), em Florianópolis, Santa Catarina. A preocupação com o aquecimento global trouxe essa discussão como prioridade para a expansão da capacidade de geração elétrica. Porém, o caminho para diversificar a matriz energética requer investimentos em pesquisa e inovação no setor. A abundância de recursos naturais permite a diversificação da matriz energética do país e o coloca como referência mundial no tema, já que 82% de sua matriz elétrica são de fontes renováveis comparados aos 24% do mundo, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética. A maioria vem de hidrelétricas, mas, nos últimos anos, a matriz obteve sucessivas melhoras na oferta de energia eólica, solar e de biomassa.
O diretor de Planejamento e Gestão da EMBRAPII, José Luis Gordon, disse que “Investir em tecnologias sustentáveis que reduzam o impacto ambiental e que agreguem valor à biodiversidade brasileira, se apresenta como caminho à retomada do crescimento econômico em consonância com as demandas internacionais de sustentabilidade. Nossas Unidades estão preparadas para atender a demanda da indústria neste processo.”
O modelo de atuação da EMBRAPII permite abrir caminho a jovens empreendedores, aproximando-os de pesquisadores experientes e de grandes empresas. A Instituição financia 1/3 do valor de projetos inovadores com recursos não reembolsáveis e promove a ponte entre o setor produtivo e as Unidades EMBRAPII (Institutos e centros de pesquisas). São mais de 750 projetos da indústria apoiados em seis anos de atuação, 15% deles envolvem energia limpa, redução de impacto ambiental e eficiência energética.
Um exemplo de projeto financiado pela EMBRAPII que trouxe eficiência energética ao processo industrial é o sistema de reaproveitamento de calor utilizado por uma pequena empresa de tijolos, no interior fluminense. A tecnologia trouxe uma economia de 20% na produção reutilizando a alta temperatura gerada e que seria perdida durante o procedimento de queima dos tijolos. Já na área de energia limpa, uma pesquisa em parceria com a unidade EMBRAPII, ISI Biomassa, promete transformar plantas aquáticas, que traziam prejuízos para usinas hidrelétricas, em biocombustível. O projeto já está em andamento para produção em larga escala.
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