SETOR ENERGÉTICO DEVE RECEBER MAIS DE R$ 1 TRILHÃO ATÉ 2021
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia e presidida por Maurício Tolmasquim (foto), prevê investimentos de R$ 1,097 trilhão em energia nos próximos nove anos, conforme seu Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2021) e baseado num crescimento anual do PIB de 4,7%. Dessa quantia, a maior parte (R$749 milhões) irá para o setor de óleo e gás, sendo R$ 547 bilhões para as atividades de exploração e produção, R$ 198 bilhões para refino e transporte e R$ 4 bilhões para gás natural.
Além disso, o setor de energia elétrica deverá consumir R$ 269 bilhões (R$ 213 bilhões para geração e R$ 56 bilhões para transmissão), enquanto a parte de biocombustíveis líquidos deverá receber até R$ 79 bilhões, dos quais R$ 71 bilhões serão para as usinas produtoras de etanol, R$ 7 bilhões se destinarão à infraestrutura dutoviária e portuária e R$ 1 bilhão, para as usinas de produção de biodiesel.
A EPE estima que a capacidade de geração elétrica crescerá 57% até 2021, passando de 116,5 gigawatts (GW) em 2011 para 182,4 GW. O incremento na geração será maior até 2016 (de 34,9 GW). Entre 2017 e 2021 serão outros 31 GW. Sobre as fontes renováveis, a EPE prevê que crescimento será liderado pelos derivados de cana, que deverão passar de 16,4% para 21,2% da matriz energética entre 2011 e 2021.
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