HITA PREVÊ CRESCER ATÉ 15% EM 2020 E PREPARA LANÇAMENTO DE REVESTIMENTO PARA AMBIENTE OFFSHORE
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
O ano de 2020 será de muito trabalho para a empresa Hita Comércio e Serviços, única distribuidora de polímeros de alta performance Belzona no Brasil. Além de estar comemorando 25 anos de existência, a companhia também está se preparando para apresentar uma nova solução para o mercado de óleo e gás, conforme revela o sócio-diretor Diego Hita. “Trata-se de um revestimento que protege contra corrosão ambiental com muita eficiência em ambientes bem severos, como o offshore. E ele funciona como isolante térmico também. Conseguimos juntar as duas coisas com muita eficiência”, explicou o executivo. Ainda sobre 2020, Hita diz que a previsão é que a empresa continue sua trajetória de crescimento, que deve ficar entre 10% e 15% neste ano. “Estamos apostando no atendimento de novas companhias do setor de óleo e gás, tanto de empresas brasileiras quanto estrangeiras. Hoje, praticamente, temos negócios com todas as empresas de óleo e gás já instaladas no Brasil”, concluiu.
Aproveitando que a empresa vai completar 25 anos em 2020, queria começar pedindo que o senhor comente essa importante marca.
Esses 25 anos têm sido de aprendizado constante. Eu comecei em 1995, como empreendedor único, para fazer um desenvolvimento de serviços que ainda não conhecíamos tanto. Mas, contávamos com o apoio da família, que nos dava orientações gerais. Rapidamente, um dos meus irmãos se incorporou ao trabalho. Em 2002, outro irmão também ingressou na empresa. Ele contava com grande experiência no setor de serviços. Hoje, somos três sócios desenvolvendo este trabalho.
A empresa começou como distribuidor de Belzona, que é uma resina especial para manutenção industrial, atendendo ao Nordeste. Isso foi em 1995. Como o desempenho estava indo muito bem, passamos a atender à região Norte também. E logo em seguida, em 2004, nos pediram para atender o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Em 2008, viramos distribuidores [Belzona] exclusivos no Brasil. E de lá para cá, o trabalho tem crescido de forma mais consistente e organizada. Em 2004, começamos a entrar na indústria de óleo e gás. Quando começamos a trabalhar no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, passamos a atender à indústria offshore.
Em 1999, começamos a trabalhar com planejamento estratégico, com previsões e organização. E saímos de uma empresa de um empreendedor único para uma empresa com 100 funcionários e 40 consultores autônomos.
Como vocês atuam dentro do segmento de óleo e gás?
Nós trabalhamos com manutenção. E podemos dizer que buscamos soluções não convencionais. Hoje, a manutenção tem muito conhecimento e muita tecnologia. E as resinas causavam certo espanto no início. Quando colocávamos a opção de fazer o reparo com resinas, alguns engenheiros nos questionavam. Mas se lembrarmos que alguns submarinos foram feitos de compósitos e que os aviões são de compósitos, podemos verificar que existe muita tecnologia por trás [das resinas]. Então, buscamos sempre soluções de manutenção corretiva e preventiva, fazendo com que os equipamentos tenham campanhas maiores e sem paradas. Quando é preciso fazer uma parada, trabalhamos para que ela tenha seu tempo reduzido.
Quais são as principais aplicações dos produtos disponibilizados pela Hita para o mercado de óleo e gás?
Eu poderia citar diversas aplicações. As três mais conhecidas hoje são: 1) reforços estruturais de tubulações de vasos com compósitos;
2) soldas frias em geral, substituindo soldas de enchimento – dou destaque especial ao preenchimento de alvéolos para fazer repintura e manutenção de pintura. Em toda a unidade de óleo e gás, como em qualquer tipo de unidade industrial, um dos maiores contratos que existem é o de manutenção de pintura. E um dos grandes problemas nesta tecnologia de repintura é passar a tinta sobre o alvéolo, uma irregularidade do aço. Nós temos procedimentos e tecnologias de produtos que permitem nivelar tudo antes de pintar. Nossas pinturas duram de 14 a 20 anos sem nenhum problema;
3) e outra linha de atuação também seria a de revestimentos internos.
O que a empresa prepara de novidades para o setor de óleo e gás?
O que preparamos são produtos. O primeiro deles nós chamamos de Belzona 5871. Trata-se de um revestimento que protege contra corrosão ambiental com muita eficiência em ambientes bem severos, como o offshore. E ele funciona como isolante térmico também. Conseguimos juntar as duas coisas com muita eficiência. Essa é uma novidade da nossa linha. É será um dos nossos carros-chefe.
O outro é a proteção de flanges com material flexível, que permite abrir e fechar com facilidade e manter o flange protegido.
Qual será a estratégia da Hita para conquistar novos negócios em O&G?
Estamos trabalhando em duas vertentes. Uma delas é manter o foco na formação de uma equipe, mas sem perder a qualidade. Nós chegamos aonde chegamos porque nos enxergam como uma empresa que soluciona problemas. Costumamos dizer que não vendemos produtos, mas sim soluções. Então, o foco é manter a formação técnica. À medida que a empresa cresce, temos que incorporar pessoas do mesmo nível em que estamos. Isso não tem sido muito fácil. Além disso, quando a empresa cresce, é preciso fazer o uso de modernas ferramentas de comunicação. Ainda não somos tão experts na área de internet. A nossa equipe de marketing está desenvolvendo esse trabalho. Vamos trabalhar com outras tecnologias que nos permitam aproximação com os clientes que não tivemos oportunidade de ficar cara a cara. E tentar mostrar a eles os benefícios da tecnologia em polímeros. As ferramentas modernas permitirão nos aproximar e demonstrar melhor os benefícios.
O senhor pode nos revelar a previsão de crescimento da empresa para 2020?
Nós tivemos um crescimento de quase 30% no ano passado. E acreditamos que neste ano podemos alcançar um crescimento entre 10% e 15%. Estamos apostando no atendimento de novas empresas do setor de óleo e gás, tanto de empresas brasileiras quanto estrangeiras. Hoje, praticamente, temos negócios com todas as empresas de óleo e gás já instaladas no Brasil.
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