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EMPRESÁRIOS DA INDÚSTRIA NACIONAL PRECISARÃO ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO NO BRASIL SE QUISEREM RESOLVER TARIFAÇO AMERICANO

empresariosO esforço que os empresários que formam a missão liderada pela Confederação Nacional da Indústria- CNI- merece todo reconhecimento, mas ela ratificou a ciência   de que já tinha do problema quando ainda estava em solo brasileiro: a solução está aqui e não lá. Os Estados Unidos estabeleceram as condições para a negociação do acordo e foram ignorados. E mais do que isso, o presidente brasileiro desdenhou, fez chacotas, ofensas e ironias com o homem mais poderoso do mundo: o presidente dos Estados Unidos. Fingiu que era o menino mais forte da rua, mas não teve coragem nem para falar pelo telefone com o presidente americano. Saiu correndo deixando o país inteiro sob o império da lei de Murici em vigor. Por isso, a inciativa da CNI merece aplausos, mesmo sabendo que a possibilidade de solucionar a situação era bem pequena.

Na volta ao Brasil, os empresários confirmarão  qual é a solução. E não tem nada triscando a soberania brasileira. O que os Estados Unidos desejam é o que a grande maioria dashutterstock_028p0kW população brasileira também deseja: o fim da perseguição ao presidente Bolsonaro. A construção da ideia de um golpe de Estado,  não fica em pé: sem apoio institucional de nenhum partido político; sem apoio das Forças Armadas; Sem apoio da imprensa; Sem apoio dos empresários; Sem líderes; Acusações baseadas numa “minuta do golpe” que jamais apareceu, a não ser o rascunho de um documento que envolveria o Conselho da República e o Congresso Nacional: o Estado de Sítio. Entre os baderneiros que seriam “golpistas” estavam  pipoqueiro, autista, senhoras acima de 65 anos, morador de rua, vendedor de algodão doce , de camisa e uma cabelereira que usava uma poderosa arma inflamável: o seu batom.

Não há como isso ficar de pé, a não ser julgado por pessoas que fechem os olhos para esta realidade nua e crua e acompanhe o sentimento de um homem só que está corroído aparentemente pela vingança. As denúncias trazidas agora à público por um auxiliar do Ministro albanAlexandre de Moraes, revelam um bastidor constrangedor onde um juiz do supremo tribunal burlava leis para incriminar pessoas, prende-las e humilha-las. Os empresários sabem que para salvar suas empresas e o pescoço de milhares de trabalhadores,  só depende agora de coragem para lutarem contra este arbítrio da mais alta corte do país. Não há outra solução. Como conclama o sucesso dos anos 70 de Nonato Buzar e Paulinho Tapajós, interpretado pela voz inconfundível e potente de Jair Rodrigues: “Irmão, é preciso coragem.”

Na missão aos EUA, em Washington, a CNI reuniu líderes do setor industrial e diplomatas para uma agenda intensa: do encontroameri com a embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Viotti, a reuniões com empresas e autoridades norte-americanas. O objetivo era ampliar a lista de exceções ao “tarifaço” e proteger a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano. O presidente da CNI, Ricardo Alban, ainda tinha esperança que o diálogo técnico e racional fosse a chave para avançar nas negociações. Não era. A chave é a política. E se alguém tinha dúvida disso, passou a ter mais do que certeza. Passou ao grau da convicção, principalmente depois da reunião de Ricardo Alban e o embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI,  com o vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, no Capitólio, que disse o que os brasileiros já sabiam: “ a solução não está aqui, mas no Brasil.”

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