EMPRESÁRIOS E EXECUTIVOS MAIS OTIMISTAS MARCAM O SEGUNDO DIA DE REALIZAÇÃO DA MARINTEC | Petronotícias




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EMPRESÁRIOS E EXECUTIVOS MAIS OTIMISTAS MARCAM O SEGUNDO DIA DE REALIZAÇÃO DA MARINTEC

222No segundo dia de funcionamento da Marintec South America, a  principal feira da América do Sul dedicada aos setores da construção naval, manutenção e operações. Curiosamente, ao contrário das últimas grandes feiras dos setores de óleo e gás e da indústria naval, há mais otimismo entre os participantes. É um novo posicionamento dos executivos de empresas nacionais e internacionais presentes. Uma pesquisa realizada pela organizadora da Marintec, apontou que a indústria naval deve seguir sem demissões significativas até o final de 2018. A expectativa é que se mantenha os atuais 30 mil empregos diretos e que o mercado volte a contratar a partir do ano que vem.O CEO da Marine Office, Antonino Italiano, acredita que a pesquisa retrata com exatidão o momento do setor. Desde 2014, a empresa, que fornece produtos e serviços para o setor marítimo, não fez novas contratações, porém não demitiu funcionários. Ele afirma que o mercado chegou a um patamar muito baixo e demitir mais profissionais significa deixar de operar. A Ulstein Belga Marine, que atua há 40 anos no Brasil com telecomunicação naval, lembrou a dependência da Petrobrás.  O diretor geral, Anderson Derossi, diz que  “Para que possamos atuar fortemente em nosso segmento dependemos muito que a Petrobras e outras empresas petrolíferas tenham um fluxo mais intenso de atividades, além de novos projetos. Hoje, as empresas estão esperando o mercado reaquecer e mantendo os profissionais”. Quem faz coro com os outros empresários é o gerente de vendas da América Latina da fabricante de motores MTU, Rodrigo Miranda. Ele acredita que o pior momento do mercado já passou. “A partir do próximo ano, confiamos que o setor comece a apresentar os primeiros sinais de melhora. Somos uma empresa centenária e não atuamos apenas em momentos bons”.

YTradicional por seus eventos de conteúdo, a Marintec South America e a Man.U.Tec ofereceram aos visitantes um amplo repertório de palestras e treinamentos. No total, mais 1.000 pessoas assistiram a programação de apresentações com especialistas do mercado. O  professor da MBA Business Analytics, Rafael Lynchowski, deu detalhes de como a automação de determinados processos de predição otimizaram a manutenção do sistema ferroviário que atende a Vale em Carajás e falou também sobre o impacto positivo que a adoção dos novos procedimentos teve nos resultados financeiros da empresa. No caso da Vale, uma das aplicações da gestão inteligente de dados é para a identificação de oportunidades de otimização de manutenção em equipamentos críticos e não-críticos, com o objetivo de prever e evitar falhas e para reduzir, quando possível, as rotinas de manutenção com base em custos. “Um case que ilustra com perfeição os benefícios da adoção de sistemas de gestão inteligente de dados é a solução adotada na Estrada de Ferro Carajás para evitar a quebra de trilhos. Em intervalos fixos, um veículo sobre trilhos equipados com sensores percorre a extensão da ferrovia para inspecionar, recolher dados e diagnosticar o risco de anomalias e fraturas”, conta.

ROBERTANOBREDAMIANIPEREIRApq-1533643585No universo da Marintec, outra palestra foi liderada pelos gerentes responsáveis pela base de fornecedores da Petrobrás, Gerson Rentes Borges e Roberta Nobre Damiani Pereira(foto), e abordou o Regulamento de Licitações e Contratos da Petrobrás, de acordo com a lei 13.303/16. Eles explicaram como funciona o processo e quais são as fases de uma licitação aos profissionais interessados. Apresentaram detalhes sobre a fase de habilitação, as diferenças entre os modos de disputa e sobre a pré-qualificação. Roberta afirmou que a Petrobras está orientada a disponibilizar o máximo de informação possível sobre o RLCP para evitar perguntas e dúvidas de fornecedores durante o processo de licitação. “Muitas vezes recebemos arquivos com dados incompletos, sem propostas e não temos como avaliar e que acabam sendo desqualificados,  o que gera demoras em todo o processo, que demanda celeridade. A estatal necessita do serviço”.

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