EMPRESAS BRASILEIRAS AGUARDAM DESFECHO DA SITUAÇÃO NA LÍBIA | Petronotícias




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EMPRESAS BRASILEIRAS AGUARDAM DESFECHO DA SITUAÇÃO NA LÍBIA

As empresas brasileiras aguardam desde o início do ano o desfecho dos confrontos na Líbia para poderem retomar suas operações no país. O Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, disse ontem que esteve em contato com o Conselho Nacional de Transição da Líbia e foi assegurado de que, mesmo tendo sido negociadas com Kadafi, as operações de companhias estrangeiras no país serão honradas.

A polêmica surgiu quando um porta-voz da petroleira Agoco, que está nas mãos dos rebeldes, disse que o Brasil, a China e a Rússia poderiam ter problemas na relação com o novo governo. As empresas brasileiras Petrobrás, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão tinham negócios no país que precisaram deixar de lado quando as manifestações começaram.

A Odebrecht retirou mais de 3,5 mil funcionários que atuavam no país no mês de fevereiro deste ano, e deixou todas suas operações, escritórios e equipamentos sob responsabilidade de trabalhadores líbios contratados pela empresa, segundo sua assessoria de imprensa.

A companhia atuava em dois grandes projetos financiados diretamente pelo governo da Líbia, sendo um a construção do Aeroporto Internacional de Trípoli e o outro o terceiro Anel Viário da capital. Já haviam sido concluídos 30% das obras e a assessoria afirmou que “a expectativa da empresa é voltar à operação, mas ainda analisa o cenário para tomar qualquer decisão”.

A Petrobrás também retirou seus funcionários do país em fevereiro, e deixou as atividades de exploração que mantinha desde 2005 na costa noroeste da Líbia. Os contratos das empresas brasileiras atuando no país estavam estimados em cerca de US$ 5 bilhões.

 

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