EMPRESAS E TRABALHADORES ENTRAM EM ACORDO E ACABAM A GREVE NO COMPERJ | Petronotícias




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EMPRESAS E TRABALHADORES ENTRAM EM ACORDO E ACABAM A GREVE NO COMPERJ

Acabou a greve do Comperj. Em assembleia realizada  nesta quarta-feira, os trabalhadores envolvidos na construção do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) decidiram encerrar a greve iniciada em 9 de abril. O acordo firmado entre os sindicatos e as construtoras responsáveis pela obra prevê aumento salarial de 10,5% para os operários, além de vale-alimentação no valor de R$ 300. No início da negociação, os operários reivindicavam reajuste de 12%. Com o percentual aprovado em assembleia, o piso salarial na construção do complexo petroquímico será de R$ 957, valor recebido por um ajudante de obras. A proposta de 10,5% de aumento chegou a ser feita na assembleia anterior, realizada na última segunda-feira, mas a greve prosseguiu porque os trabalhadores não concordaram com descontos na folha salarial pelos dias de paralisação. No acerto formalizado, as construtoras se comprometeram a descontar apenas dez dias de paralisação que serão parcelados ao longo de cinco meses. Portanto, a partir de agosto, cada trabalhador terá dois dias de greve debitados por mês. Outros dez dias do período de greve serão registrados num banco de horas. E, se não houver outra paralisação até 31 de dezembro de 2012, as construtoras prometeram descartar este saldo restante. O complexo petroquímico da Petrobras terá capacidade para processar 165 mil barris diários de petróleo quando estiver na primeira fase de sua operação. Mas as paralisações dos trabalhadores associadas a questões climáticas atrasaram o cronograma. O plano inicial era ter o Comperj em funcionamento ainda este ano. Agora, a inauguração do complexo petroquímico está prevista para 2014.

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