EMPRESAS ESPANHOLAS TEMEM REAÇÃO DO GOVERNO CONTRA A ARGENTINA NO CASO YPF
O governo do presidente espanhol Mariano Rajoy ainda não decidiu se vai entrar com uma reprentação contra a Argentina na OMC nesta segunda-feira. Há dúvidas quanto ao efeito real e teme-se algum tipo de represália contra as quase 400 outras empresas espanholas que mantém investimentos em terras argentinas. A crise que se instaurou entre Espanha e Argentina depois da expropriação da YPF colocou o governo espanhol num corner econômico. Se por um lado o Executivo sente-se na obrigação de reagir para defender sua honra de outro sofre forte pressão dessas empresas realizam negócios da ordem de US$ 22 bilhões. Hoje, a Espanha no posto de maior investidor no país sul-americano. Outras empresas espanholas, preocupadas com a situação, mantiveram o silêncio e não querem se envolver. investidores como Telefônica, Santander, Abengoa, Endesa e Gas Natural, apenas temem que sejam as próximas. Essas mesmas empresas pressionam o governo espanhol para que modere as sanções contra a Argentina, para que não haja um efeito sobre os investidores que estão no país há anos e têm significativa parte de seus negócios concentrados na Argentina. Essa importância cresce, sobretudo, diante do cenário de grave crise econômica que a Espanha está enfrentando, sem perspectiva de recuperação no curto prazo. Para muitas companhias, a Argentina tem um papel quase vital
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