ENAUTA REGISTROU AUMENTO DE 10% NA PRODUÇÃO EM 2019, MAS LUCRO ANUAL CAIU 49,3%
A Enauta divulgou nesta manhã (12) os seus resultados financeiros e operacionais do ano de 2019. A companhia fechou o período com lucro líquido de R$ 215,5 milhões, o que representa uma queda de 49,3% na comparação com 2018. Levando em conta apenas o quarto trimestre de 2019, os ganhos da petroleira somaram R$ 102,1 milhões, recuo de 18,5% frente aos R$ 125,3 milhões de igual período do ano anterior.
Apesar do menor lucro, a parte operacional da Enauta registrou bons indicadores. A produção total da companhia somou 7,2 milhões de barris de óleo equivalente (boe) ao longo de 2019, alta de 10% ante 2018. A produção da companhia atingiu 2,5 milhões de boe no quarto trimestre, equivalente a uma produção média diária de 27,3 mil boe, aumento de 35% em relação ao mesmo intervalo de 2018.
“Nesse quarto trimestre de 2019, registramos a marca de 10 milhões de barris de óleo produzidos pelo Campo de Atlanta, o que nos posicionou como a 6ª maior produtora de óleo e gás no Brasil no final de 2019, de acordo com dados da ANP”, destacou a companhia, em comunicado. Para o próximo ano, o consórcio que opera Atlanta planeja a perfuração de mais um poço na área para manutenção da produção do Sistema de Produção Antecipada (SPA).
Além disso, a Enauta se diz confiante frente ao futuro da Bacia Sergipe-Alagoas. “Com a aquisição de mais três blocos em setembro de 2019, em conjunto com nossos parceiros, temos 30% de participação em um total de nove blocos na área, cujo sistema petrolífero principal é semelhante ao de outras descobertas realizadas no Suriname, na Guiana Francesa e na Costa Oeste africana, onde foram identificados prospectos com volumes materiais de recursos petrolíferos”, explicou. A petroleira ainda disse que está se preparando para iniciar a perfuração exploratória na área no começo de 2021.
A companhia também comentou sobre a crise atual no valor do petróleo, desencadeada após um confronto de preços entre Arábia Saudita e Rússia. “Entendemos que o cenário atual traz uma volatilidade maior para o nosso negócio, especialmente no curto prazo. Quando olhamos a curva de preço futuro, a variação dos preços no longo prazo foi menos significativa e por hora, não altera os planos de investimento da Companhia”.
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