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ENERGIA RENOVÁVEL FICA MAIS BARATA NOS EUA

O panorama energético dos Estados Unidos vive uma situação inimaginável até pouco tempo atrás. Puxado por subsídios e incentivos fiscais, o preço da energia renovável no país norte-americano caiu a níveis de competir diretamente com o carvão e o gás natural. A tendência que vem se concretizando há cerca de 5 anos se potencializou no último ano, quando companhias puderam assinar acordos de compra de energia eólica e solar por preços menores que os de energia de fonte convencional, especialmente nas regiões das Grandes Planícies e no Sudoeste, abundantes em ventos e com bastante sol.

O banco de investimento Lazard apresentou um estudo que comprova isso. Segundo esse documento, a energia solar tem um custo mínimo de US$ 0,056 por quilowatt/hora (kwh), enquanto a energia eólica tem preço mínimo de US$ 0,014/kwh. Ambos os valores são menores do que os estipulados para o gás natural (US$ 0,061/kwh) e para o carvão (US$ 0,066/kwh). Uma possível retirada dos subsídios e incentivos, porém, não deve tirar toda a competitividade das fontes renováveis de energia. O mesmo estudo mostrou que, sem eles, a energia solar sai por um custo mínimo de US$ 0,072/kwh, e a eólica por US$ 0,037/kwh.

O sucesso das energias eólica e solar no mercado se refletem nas negociações por acordos de longo prazo com empresas do ramo, que se mostraram muito empolgadas com a possibilidade de competir no mercado com energia renovável. Esse é o caso da Austin Energy, que assinou um acordo de 20 anos para produção de energia por US$ 0,05 o quilowatt/hora (kwh). A diminuição no custo da energia renovável nos Estados Unidos acaba gerando efeitos em pequenas empresas e domicílios também, onde os preços caíram entre 12% e 15% no último ano.

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