ENEVA APRESENTARÁ NOVA PROPOSTA PARA ADEQUAR CONTRATOS DE PARNAÍBA II
Após a Aneel ter negado o pedido para livrar a empresa da responsabilidade pelo atraso no início da operação da térmica Parnaíba II, a Eneva informou que apresentará à agência uma nova proposta com ajustes para adequação dos contratos da usina. A companhia afirmou considerar que os termos e condições determinados se aproximam às condições mínimas necessárias à manutenção da viabilidade econômica do projeto.
Os termos propostos pela Aneel compreendem a conclusão das obras de Parnaíba II até dezembro de 2014; a postergação dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica (CCEARs) no Ambiente Regulado, que passariam a ter início em 1º de julho de 2016, ou, antecipadamente, na data de autorização para operação comercial da usina; penalidade no valor total de R$ 310 milhões; e renovação da Garantia de Fiel Cumprimento, no valor de R$ 60 milhões, até julho de 2016.
Adicionalmente, a companhia deverá promover o fechamento do ciclo das quatro turbinas a gás da usina termelétrica Parnaíba I em até cinco anos, sujeito a condições precedentes, dentre as quais a venda da energia no mercado regulado e a obtenção de financiamento de longo prazo.
Parnaíba II usará gás natural como combustível e terá capacidade para gerar 518 MW. A usina deveria ter iniciado a operação em março deste ano. O Complexo Parnaíba compreende ainda as usinas Parnaíba I, III e IV, que já estão em operação.
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