ENEVA COMEÇA A PRODUZIR NO CAMPO DE GAVIÃO TESOURA NA BACIA DO PARNAÍBA, NO MARANHÃO
A Eneva, uma das maiores operadoras privadas de gás natural em terra do Brasil e empresa integrada de energia, anunciou o início da produção do campo de Gavião Tesoura, na Bacia do Parnaíba, no Maranhão. A empresa considera que esse é mais um marco na consolidação de sua liderança no segmento. A estimativa inicial, apresentada à ANP, apontou que o novo campo tem potencial para a produção de 1 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia. O campo de Gavião Tesoura (GVTE) está localizado entre os municípios de São Luís Gonzaga, Bacabal e Bom Lugar, a cerca de 200 km ao sul da cidade de São Luís. O campo possui seis poços, que já estão aptos à produção. Após a declaração de comercialidade ter sido confirmada em setembro de 2018, o ativo entrou em produção após cerca de 5 anos, a partir do poço 7-GVTE-2D-MA, em julho de 2023.
O GVTE foi o sétimo campo a entrar em produção no Parque dos Gaviões compondo uma malha integrada, restando desenvolver os campos de Gavião Mateiro (GVM), Gavião Belo (GVBL), Gavião Carijó (GVCA) e Gavião Branco Norte (GVBN). As reservas 2P (provadas e prováveis) certificadas de GVTE são de 3,266 bilhões de metros cúbicos, o que coloca a companhia com 33 bilhões de metros cúbicos de reservas 2P de gás na Bacia do Parnaíba. Dados divulgados recentemente pela ANP, em seu Relatório Anual de Exploração, confirmam o protagonismo da Bacia do Parnaíba e da Eneva em particular nas atividades de Exploração e Produção onshore no país. A empresa foi responsável por 10 dos 17 poços exploratórios perfurados em 2022. A Bacia do Parnaíba, ressalta a agência reguladora, é a única a registrar perfurações em todos os anos da série histórica.
“A estratégia de uma campanha exploratória contínua , dotada pela Eneva mais uma vez, mostra-se bem-sucedida, com o início da produção de uma descoberta de 2018, ao mesmo tempo em que temos novas descobertas recentes que entrarão em produção, num futuro próximo, a depender do despacho térmico. Esse esforço também se reflete quando observamos que a Bacia do Parnaíba é a única a contabilizar perfuração de poços em todos os anos da série histórica da ANP. Tal cenário mostra nosso compromisso em ampliar nossas reservas onshore e a segurança energética do país, através do modelo estabelecido reservoir-to-wire. Esse modelo nos dá maior eficiência e menores custos”, disse o diretor de Exploração da Eneva, Frederico Miranda.
Segundo a ANP, a companhia é hoje responsável por mais de 82% da área terrestre exploratória de todo o país. Levando em consideração as concessões nas Bacias do Parnaíba, Paraná e Amazonas, a Eneva possui 62,4 mil km² de concessões exploratórias junto à União. “Mais uma vez, somos o destaque entre as bacias terrestres de nova fronteira. Tal realidade se converte em investimentos, geração de renda e emprego, bem como na contratação de produtos e serviços localmente, o que ajuda a movimentar a economia dos estados onde atuamos“, destacou Frederico Miranda. Os dados da ANP revelam ainda o sucesso exploratório das campanhas da Eneva, por meio do envio de Notificações de Descobertas (NDs) à agência reguladora. Nesse sentido, em 2022, foram encaminhadas 16 notificações para o ambiente onshore, sendo 9 delas enviadas pela Eneva. A Bacia do Parnaíba é a única bacia terrestre classificada como nova fronteira a apresentar notificações em todos os anos da série histórica.
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