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ENEVA REGISTRA LUCRO DE R$ 364,5 MILHÕES NO SEGUNDO TRIMESTRE, QUEDA DE 65,8%

Marcelo HabibeA Eneva terminou o segundo trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 364,5 milhões, o que representa uma queda de 65,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A empresa atribui o resultado ao impacto da variação cambial sobre o passivo em dólar americano referente ao arrendamento do navio regaseificador (FRSU) da termelétrica Porto de Sergipe I.

A empresa também anunciou que registrou EBITDA recorde de R$ 1,7 bilhão no período, um crescimento de 56% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho refletiu o resultado resiliente das operações da companhia e a materialização de importantes avenidas de crescimento do plano de negócios da Eneva.

Os novos negócios desenvolvidos nas frentes de comercialização de gás na malha (on-grid) e fora da malha (off-grid) contribuíram com R$ 209 milhões de EBITDA no trimestre. A entrada dos resultados dos ativos adquiridos no último trimestre de 2024 e o retorno do despacho termelétrico no sistema brasileiro também impulsionaram o desempenho“, detalhou a companhia, em comunicado.

A companhia disse ainda que registrou o maior patamar histórico de fluxo de caixa operacional, superior a R$ 1,3 bilhão, impulsionado pelo sólido desempenho das novas operações correntes da companhia e pela diversificação de seus negócios.

O maior EBITDA da história da companhia é resultado do forte desempenho operacional dos nossos ativos com o retorno do despacho, e reflete sobretudo a materialização das frentes de crescimento de nosso plano estratégico, com a entrada em operação de novos negócios e com a contribuição dos ativos recentemente adicionados ao nosso portfólio. Nesse trimestre, pela primeira vez, trabalhamos com 100% da capacidade operacional da planta de liquefação de gás no Parnaíba, no novo negócio off-grid de venda de GNL em pequena escala, e mantivemos resultados relevantes na nova frente de comercialização de gás on-grid, a partir dos contratos celebrados pela Mesa de Gás”, explica Marcelo Habibe, diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Eneva.

A Eneva encerrou o trimestre com alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA) de 2,71x, com queda significativa sobre a marca de 4,36x registrada no segundo trimestre de 2024 e mantendo espaço no balanço para suportar um novo ciclo de crescimento.

A geração de caixa operacional, que atingiu valor recorde no segundo trimestre, ultrapassando R$ 1,3 bilhão, foi direcionada principalmente para suportar os projetos de crescimento da companhia, com fluxo de caixa de investimentos totalizando R$ 1,5 bilhão no período. A Eneva encerrou o trimestre com posição de caixa robusta de R$ 3,9 bilhões.

A companhia também celebrou um novo financiamento de R$ 500 milhões junto ao Banco da Amazônia S.A. para a construção e implementação do Complexo Termelétrico Azulão 950, uma das principais frentes de crescimento da Eneva. Com esses recursos, a Eneva já contabiliza mais de R$ 2,5 bilhões financiados para esse projeto, a um custo médio ponderado de IPCA + 4,13% a.a.

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