ENGENHARIA DA PETROBRÁS TENTA VOLTAR À VIDA NORMAL E INSPECIONA OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE MÓDULOS

A Petrobrás, aos poucos, vai tentando voltar ao seu ritmo normal de trabalho depois do tiroteio em que a empresa está submetida. O Diretor de Engenharia da Petrobrás, José Antônio Figueredo, e um de seus gerentes executivos, Carlos Moro, visitaram o Estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, e o canteiro de obras da Nuclep, em Itaguaí, no Rio de janeiro, para verificar o andamento das obras de montagem dos módulos de três FPSOs. A EBSE está construindo oito módulos para os FPSOs Maricá e Saquarema, da SBM, e a EBE dez módulos para o FPSO Cidade de Itaguaí, da MODEC. A visita foi de inspeção e gostaram do que viram. Nas duas empresas, a montagem dos módulos está sendo feita em tempo recorde.

Dos dez módulos que a EBE está montando, três já foram entregues, outros três serão entregues até o meados de dezembro e os outros quatro serão entregues durante o mês de janeiro. A empresa gastou apenas nove meses para a conclusão da obra, alcançando praticamente o mesmo índice internacional de montagem de 12 mil toneladas. Desde de que a EBE iniciou a montagem de módulos, para as plataformas P-58 e P-62, já construiu 34 módulos. O FPSO Cidade de Itaguaí, quando estiver pronto, será utilizado no campo de Iracema Norte, na Bacia de Santos.  O contrato com a Modec tem valor de R$ 180 milhões. A EBE está em negociações com a própria MODEC para a assinatura de um novo contrato de construção dos módulos do FPSO que será usado no campo de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. A expectativa é que o acordo seja concretizado brevemente.

Figueiredo e Moro também estiveram  no canteiro de obras da EBSE, na NUCLEP. E também gostaram do que viram. A EBSE está com a responsabilidade de montar oito módulos para os FPSOs Saquarema e Maricá. São módulos de desidratação de gás e remoção de CO2, que está fazendo para a Cameron. O trabalho está tão adiantado que até o final de janeiro todos os módulos estarão entregues, muito embora eles só serão retirados pela SBM em março e abril, quando serão levados para fazer a integração. Quando estiver pronto, o FPSO Maricá, que tem capacidade para 150 mil barris por dia, vai explorar o Campo de  Lula Alto e o FPSO Saquarema, que tem a mesma capacidade, ficará no Campo de Lula Central, no pré-sal da Bacia de Santos.