ENGIE APRESENTA UM CRESCIMENTO DE 15,6% NO PRIMEIRO TRIMESTRE E APONTA UM LUCRO DE MAIS DE R$ 565 MILHÕES
Depois de ter a compra da TAG Transportadora Associada de Gás consolidada, a ENGIE apresenta um resultado muito positivo no primeiro trimestre de 2019. A empresa francesa manteve o bom desempenho realizado durante todo o ano passado. A Companhia teve um crescimento de 15,6% no lucro líquido, 25,1% na receita operacional líquida e 15,9% no Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em comparação com o primeiro trimestre de 2018. Outras realizações ocorreram já no início do segundo trimestre deste ano, além da TAG: teve a em operação comercial do Conjunto Eólico Umburanas, na Bahia, que adicionou 360 MW à capacidade instalada própria da ENGIE Brasil Energia, de 8.365,5 MW.
O diretor-presidente Eduardo Sattamini disse que “Uma vez mais, mostramos sólidos e significativos níveis de crescimento para todos os relevantes indicadores financeiros e operacionais. A caminhada firme em busca dos objetivos, apoiada por nossas convicções e pelo nível de entrega do time, nos mantém nos trilhos para materializar a estratégia de nos consolidamos um player chave na infraestrutura de energia no Brasil”.
O lucro líquido do trimestre foi R$ 565,5 milhões. As ações da Companhia fecharam o primeiro trimestre de 2019 com valorização de 29,4% superando amplamente o desempenho do Ibovespa e do Índice do Setor de Energia Elétrica (IEEX), que apresentou ganho de 16,6% no período. Com isso, a ENGIE Brasil Energia encerrou o primeiro trimestre com valor de mercado de R$ 34,8 bilhões. Nos primeiros três meses deste ano, a empresa investiu R$ 768,9 milhões, dos quais R$ 719,9 milhões foram aplicados em novos projetos: as fases 1 e 2 do Conjunto Eólico Campo Largo; a Termelétrica Pampa Sul; a fase 1 do Conjunto Eólico Umburanas e o Sistema Gralha Azul, linha de transmissão no Estado do Paraná. A empresa investiu também R$ 37,7 milhões nos projetos de manutenção e revitalização do parque gerador e R$ 11,3 milhões nas modernizações das hidrelétricas Salto Santiago e Salto Osório.
Em abril, o Consórcio Aliança foi vencedor do processo para aquisição de participação na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), maior transportadora de gás natural do país, ao apresentar uma oferta para aquisição de 90% das ações da TAG equivalentes a um enterprise value de R$ 35,1 bilhões. O consórcio é formado pela Engie Brasil Energia S.A. (32,5%), pela Engie S.A. (32,5%) e pela Caisse de Dépôt et Placement du Québec – CDPQ (35%). A entrada neste segmento está alinhada à estratégia global da ENGIE de buscar a liderança na transição energética.
Além do Conjunto Eólico Campo Largo – Bahia (Fase II) ter sido aprovado o início das atividades para implantação do Conjunto Eólico Campo Largo, a Usina Termelétrica Pampa Sul – Rio Grande do Sul está sendo implantada em Candiota, no Rio Grande do Sul. Ela terá capacidade instalada de 345 MW. Esta planta utilizará como combustível para geração de energia o carvão mineral de jazida também situada no município. Dos projetos em desenvolvimento dois já estão aptos a participarem dos leilões de energia A-4 e A-6 agendados para este ano: o Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte (800 MW) e o Conjunto Eólico Umburanas – Fase II (300 MW). Além desses, o Conjunto Eólico Campo Largo – Fase III (250 MW) está em processo de licenciamento ambiental e dois projetos de geração de energia solar fotovoltaica também estão em desenvolvimento: um no Rio Grande do Norte, o Conjunto Fotovoltaico Assu (146,8 MWp), e um na Bahia, o Conjunto Fotovoltaico Alvorada (90 MWp). A Empresa possui ainda um projeto para implantação de uma usina termelétrica a gás natural, a UTE Norte Catarinense (600 MW) no município de Garuva, em Santa Catarina.
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