ENGIE DISCUTIU OS DESAFIOS DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA NO BRASIL DURANTE EVENTO NO MUSEU DO AMANHÃ

Executivos e pesquisadores reuniram-se na manhã desta segunda-feira (23) no Museu do Amanhã para debater sobre o futuro do setor de energia brasileiro durante o evento Engie Day 2025. O encontro, organizado pela Engie, abordou os diferentes desafios da transição energética no Brasil, abrangendo o ambiente de negócios, a visão da cadeia produtiva e agenda ESG.

“Para alcançarmos uma transição energética saudável, precisamos ter um setor elétrico saudável, com regras claras e que privilegiem a competição e a segurança energética. Nesse contexto, precisamos de alguns ajustes, principalmente no que se refere ao que está sendo discutido no Congresso e no ambiente do Executivo“, disse o diretor geral da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, na abertura do evento.

O encontro reuniu diversos debatedores, entre eles Gustavo Labanca, Managing Director Power Networks da ENGIE Brasil; Gabriel Mann, Diretor de Estratégia e Regulação da ENGIE Brasil Energia; Carla Primavera, Superintendente de Transição Energética e Clima do BNDES, entre outros. O auditório do Museu da Amanhã também foi tomado por um grande números de executivos e membros do setor de energia do país, entre eles o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha (foto à direita).

“O principal tema do evento foi a discussão sobre o futuro da matriz elétrica brasileira. É uma pauta que está sendo debatida por representantes de todas as fontes de energia, especialmente no contexto da nova regulamentação e da reorganização do setor elétrico. Hoje, a estrutura do setor está muito ruim. Há problemas sérios relacionados a subsídios e à regulação — está tudo muito bagunçado. Além disso, o avanço acelerado das fontes solar e eólica, sem o devido planejamento, acabou desestabilizando o setor. Esse evento foi importante porque reuniu pessoas de peso, com experiência, para discutir esses desafios”, avaliou Cunha.